quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Um óptimo ano novo!!





Um feliz ano novo, com muita saúde e paz o resto, corram a trás :)
Em cada um de nós reside a força e a coragem de mudar o que precisa de mudança, cabe-nos a nós encontrá-la e usá-la da melhor forma possível.
Somos nós que fazemos a diferença.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Desde sempre, para sempre

Ontem não consegui vir exprimir o que me vai na alma, literalmente perdi as forças nas pernas, consequências de muita coisa em pouco tempo.
Mas precisava de ter cá vindo, o dia de ontem é especial para mim, há 11 anos que o é. No entanto, preferia que não fosse, preferia que me passasse em branco como o dia de hoje, ou outros tantos. Foi o pior dia da minha vida, até à data. 
Gostaria de te dizer que me lembrei de ti, verdade seja dita lembro-me sempre. Todos os dias penso em ti antes de adormecer, encosto a cabeça e dou um beijinho no que me deixaste. Peço sempre desculpa, caso te tenha desiludido de alguma forma, e agradeço-te por me protegeres, por tirares da minha vida quem me intoxica e empurrares para perto de mim uns anjinhos na terra que cuidam de mim. 
De todas as vezes sinto a tua falta e imagino como seria se ainda cá estivesses, dizem que o tempo cura tudo mas não é verdade, porque cada vez que falo de ti, choro.

Estou mais crescida, mas já deves ter reparado, porém continuo a ser a tua menina mas com mais saudades.

Também te amo.
E como sempre, um xicoração e pintarolas. 


"Mas tu não voltas, partiste para outro mundo, deixaste-me aqui bem no fundo. Só te peço mais um segundo."


domingo, 28 de dezembro de 2014

Abonança


Não, não foi o melhor ano de sempre, nem o pior. Foi um ano q.b. Contudo, quero agradecer com amor no coração e carinho nas mãos que quem amo tenha estado por perto, e que quem eu tenho uma ternura como a doçura de um beijo esteja bem, mesmo que distante. Quero ainda agradecer pelas pessoas que este ano me deu e que eu ainda levo comigo.
Tenho imensos planos para o próximo ano, acontece sempre, mas tenho em mim a fé e a coragem para fazer acontecer. Existirá uma mudança de mim, do ambiente, das coisas e do meu mundo.



"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas não há os que não deixam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso.”
Principezinho 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

É natal.


O Natal este ano vai ser diferente, não é cá por casa. 
No entanto, continua a cheirar a mel e canela, a sentir-se o sabor a esperança e a sonhos. Ouve-se ainda a vontade de união, e ouve-se pela casa a felicidade a pairar.
Em jeito de abraço apertado e de beijo no coração, desejo um Feliz e Santo Natal.

Au revoir Neal Caffrey



Chorei que nem uma perdida. 
Uma das minhas séries preferidas e agora acabou. Teve um bom e estranho final.
Mas o que é realmente estranho é esta nossa capacidade de sentir as series como se fossem realidade, como se as personagens fossem nossos amigos ou família. Rimos com o seu sucesso e choramos nas desgraças, e ficamos com saudades quando demoram, ou quando vão e já não tornam.
É mesmo verdade, vou sentir saudades, aliás já sinto o meu coração pequenino.
É tão estranho quanto é verdade.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Quase.


Consigo escrever sobre muita coisa, menos daquilo que já não tenho. Ainda está para vir o dia em que fale disso sem o peso nos ombros e o apertar do estômago que asfixia as borboletas que outrora lá habitaram. Não sei se fui eu que perdi ou se fui perdida. De qualquer maneira ficamos a perder.
Há-de ser assim, até que sinta o arrepio no pescoço num beijo com ternura, porque para mim é assim quando tenho, não existe mais ninguém à volta. Mas quando voltar a dar as mãos em público, a olhar com amor, a sorrir só porque sim e abraçar como quem ama, significa que é verdade, que estou apaixonada de novo, que existe um novo alguém que me enche, até ao ponto de eu transbordar, e voltarei a não querer olhar para os lados. 
Sim, isso vai acontecer. Em breve. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Palavras que poderiam ser minhas

"E eu olho para ele e penso que afinal, não sei assim tanto de amor como julgava saber. Que ainda tenho que comer muito pão, chorar muito, e perder muito para compreender que há amores e amores.
Pedi tantas vezes para poder voltar atrás. Erro comum entre nós mulheres.  Choramos sempre por cima do leite derramado e pedimos forças a qualquer coisa que não conhecemos nem sabemos o que é, para nos dar uma segunda oportunidade e podermos voltar com o tempo atrás.
Até ao dia em que encontramos realmente um motivo para querer que ele volte atrás mais que nunca. Erros cometidos em noites, em tardes, em manhãs, deixam de ter importância quando um amor morre. Um verdadeiro. Daquela espécie que está em extinção. Cai um bocado de céu, perde-se mais uma cor".

Inês Alegre

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Um contra o outro


"Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada,
que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder.

Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens"

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Eu, tu e o depois...

Já passou tempo suficiente, aliás mais que suficiente, mas não tinha pensado nisso. No entanto, quando me surge na memória parece-me que foi ontem. Ainda lhe sinto o sabor, o cheiro, a vontade, a dor. Ainda me lembro de os meus olhos brilharem, do meu sorriso pedir para ficares mais um bocadinho, lembro-me de (quase) tudo ao pormenor, mas hoje tenho a certeza de que não me lembrarei para sempre, não me fecharei para sempre, não esperarei para sempre. Parece-me, apesar de me recordar como se fosse ontem, que estás mais longe que nunca, eu não te sinto, eu não te sei sentir, e a cada flash de memória, vejo-te a desfocar, vejo-te a ir embora, vejo-te como ainda não te tinha visto, vejo-te a não te ver. 


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Seria.

Toda a gente já ouviu dizer, e eu também já disse por aqui e por ali, que o mundo dá voltas. Tantas voltas que nos deixa do avesso, foi isso que me aconteceu recentemente, não por mim mas por alguém. As mudanças devem ser aceites com o espírito aberto e alma livre, mas devemos saber e sentir quando essa mudança é boa ou não. Devemos reflectir sobre o que nos fará mudar de forma drástica, será uma lição do tempo que, finalmente, aprendemos ou será uma penalização de nós mesmos? Todos erram, e não devemos ter que lidar com isso para sempre, isso não tem que ser algo que nos vem a perseguir, pisando as nossas pegadas e dando palmadinhas nas costas cada vez que viramos numa esquina. 
Não temos que tomar decisões, ou deixar de tomá-las, a pensar no que já foi e no que não queremos que volte a ser. Nada nos garante que tudo seja diferente, tal como não se pode lançar a promessa ao vento de que tudo será igual. Mas somos pessoas diferentes e apesar de tudo o resto ser do mesmo tom, existe a brisa que vem do mar e todos os segredos que contei ao luar, existe também um conjunto de coisas que eu quero dizer e calar. Seria diferente com a mesma semelhança de sempre.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Um bom Filho a casa torna...

Chegar a casa depois de não sei quantos dias é ser recebida das mais diversas formas e perspectivas.
Perspectiva da Mãe:

1. Estás mais magra, estás pálida, estás diferente. Eu acho que na cabeça dela, está a julgar que voltei com mais um dedo no pé, e uma orelha escondida algures mas tem um pouco de receio de o dizer em voz alta, então fica só a olhar para mim com aquele olhar de desconfiado.

Perspectiva do mano mais novo:
2. Abraça-me com tanta força, ao mesmo tempo que faz aquela voz de mimo e começa a bombardear-me com novidades, como: Hoje vou dormir contigo, vou vestido de rei mago no presépio da escola, caíram-me dois dentes, já sei andar de patins, hoje não fui à escola porque me doía a barriga e já tenho seis anos! Eu faço-me de admirada e muito surpresa, apesar de já saber destas informações todas já algum tempo.

Perspectiva do mano do meio:
3. Abraça-me e diz: Então que fazes aqui? enganaste-te no autocarro?! Não tivesse ele 14 anos e não estivesse naquela fase tão difícil que é adolescência, mas sei que no fundo tinha imensas saudades minhas (espero eu).

Já sentia falta do calor do meu quarto, do aconchego das minhas coisas.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O melhor que o mundo tem

Existe alguém que me faz muita falta, praticamente todos os dias, e quando sei que o vou ver todo o meu corpo faz uma festa, espero que todas as pessoas tenham no mundo alguém que vos faça tão bem que se esquecem de tudo o que existe à volta, e se não têm, lamento imenso. Porque não existe nada melhor que aquele sentimento de aconchego que uma pessoa nos transmite, de segurança, de apoio incondicional, sem precisar de dizê-lo, basta aquele tocar entre mãos numa tarde como tantas outras.

Aquela pessoa com quem nos identificamos em todas as circunstâncias, com quem podemos ficar a falar durante tantas horas e nem reparar que já escureceu lá fora e que poderíamos ficar ali que íamos sempre ter algo para contar. É verdade, é mesmo possível ter-se um amor, numa relação de amizade, em que a única moeda de troca é uma audição apurada, uns olhos atentos e um abraço tão apertado que nos faz sentir como meninas mesmo pequeninas. Com quem podemos dizer exactamente o que sentimos, e rir, sim rir de nós e de qualquer outra coisa. 

Ser feliz é simples, está em cada um de nós. Porque o nosso "nós" é feito por todas as pessoas a quem damos o poder de ser um pouco de nós. 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Zomato - Um cantinho para utilizar

Sabem quando estão indecisos sobre onde vão tomar aquela refeição de sonho que o vosso estômago há tanto que anseia? ou aquele chocolate quente para vos aquecer alma e aconchegar o coração?
Pois bem, no Zomato  têm ajuda preciosa que há tanto esperam, e vão deixar de andar às voltas atrás daquele sitio que querem muito visitar mas não têm a certeza do local. E vão aproveitar para conhecer locais que não fazem ideia que existem mesmo no coração de Lisboa, ou em tantos outros locais que vos passam de despercebidos. 

Um conselho de amiga, experimentem e vão com certeza voltar . 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Cante Alentejano Património Cultural Imaterial da Humanidade

Como filha de uma Alentejana e neta de uma ainda mais Alentejana, não poderia deixar isto passar em branco.
Quantas vezes passamos as noites embalados por estes sons, sei algumas canções, São coisas como estas que fazem as memórias não terem preço. 

Os meus sinceros parabéns. 




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Katia Guerreiro - Até ao Fim




"Intensamente, amor
intensamente
ponho na minha voz esta saudade
que é feita de futuro no presente
e na ilusão é feita de verdade
(....) "

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Palavras que poderiam ser minhas


"Não sei viver de migalhas. Nasci completa e me transbordei de vida e desde sempre percebi que não aceito metades. Aceito defeitos, aceito chatices, erros e intensidades.Mas não aceito metades. Aceito um não mesmo querendo um sim, e não aceito um talvez. Aceito alguém com toda a sua bagagem de dor, mas não aceito ser apenas opção. Faço das pessoas tudo, não aceitaria ser nada. Quem se contenta com pouco, se acostuma com pouco e talvez nunca chegue a conhecer o tudo. E eu sempre precisei de muito, sempre peguei muito da vida. Para mim ou é ou não é, ou esta ou não esta, ou ama ou não ama. Ninguém pode amar pela metade, ser pela metade e se doar pela metade. Quem não é completo não pode ser soma em alguém, e se não é soma nenhum bem faz. Extremo, eu sei. Aprendi cedo que comigo é 8 ou 80. E aprendi cedo também a lidar com o egoísmo de quem só quer se preencher de mim e me alimentar com quase nada. Pena que eu sempre soube que se doar sozinha é solitário demais, pequeno demais, perca de tempo demais e que quem não pode ser seu tudo só faz por merecer ser o seu nada."

Karoline Amorim

domingo, 23 de novembro de 2014

De mim...

"Somos feitos da mesma matéria que as estrelas e os amores-perfeitos"
Jorge Sousa Braga


Nós esperamos sempre, com uma esperança gigantesca, que o vento sopre a nosso favor, que o sol nos aqueça quando temos frio, que a chuva venha quando precisamos de ver crescer algo que demorámos tanto tempo a plantar. Porque sempre tratamos com tanto amor, com tanto cuidado, carinho e verdade, seja em presença espiritual ou em ausência física sempre tivemos em nós a esperança de que o que vem, vem para ficar.
Mas mesmo assim, mesmo sabendo que a asa já estava partida e que não ia dar para voltarmos a voar, ao mesmo tempo, nunca fez mal, nunca houve qualquer tipo de sentimento negativo, nunca houve um arrependimento meio camuflado, nunca houve. E não será possível haver, quando temos em nós um dos melhores sentimentos que já existiram, não há espaço para nada mais que flores, sons e arco-íris. Portanto, eu sempre soube, eu sei, e continuarei a saber durante imenso tempo, mas eu também senti, sinto e continuarei a sentir por mais tempo ainda.

Quando nos fazem ser a melhor pessoa que alguma vez já fomos, não há tempo que venha que apague isso. 


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Carlos do Carmo



Parabéns, Parabéns. Parabéns.
Porque Portugal não é só futebol. Porque Portugal não é só crise.
Porque Portugal tem coisas boas e pessoas ainda melhores.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estações

Não perguntes porquê mas continuas a ser o meu último pensamento do dia. 





"Mudaram-se as estações, mas nada mudou, (...) mas nada vai conseguir mudar o que ficou (...) nem desistir nem tentar, agora tanto faz, estamos indo de volta para casa"

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Indiferença

Já todas as pessoas ouviram falar da complexidade do amor, algo que é emocionalmente difícil de explicar, é apenas algo que vem, dói, faz mossa e vai embora. 
E o contrário do amor, é o quê? 
O contrário do amor, não é a raiva, o ódio ou aquele levantar de sobrancelha. O contrário do amor, é a indiferença que bate nos olhos e nos joelhos tens uma falha, porque sentes no coração e se espalha.

Vem devagar, sem cheiro e insensível ao toque, mas tu sentes a dor a percorrer-te o corpo, a tua pele arrepiar-se, a dor no estômago, a falta da voz e a ausência de expressão.
A indiferença vem de frente e te desmonta. E fica a ver-te tentares juntar os pedacinhos de ti.
Sim, a indiferença é o contrário do amor, é um sentimento com força própria e quem o sente, tem na sua mão a capacidade de apagar as linhas de um coração.


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Can We Auto-Correct Humanity?





Estamos a precisar, urgentemente, de um abrir de olhos.
Podem estar na internet, pelo Facebook, pelos blogs, claro que sim, mas não se esqueçam de olhar com olhos de ver para quem está ao vosso lado, tanto em casa como na rua. 
Deixem de dar importância aos "likes" no facebook e preocupem-se com quem vos pode abraçar, apoiar, rir convosco ou apenas, estar lá, mesmo que em silêncio.

Vivam mais a vida real.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Para ouvir, para inspirar

"Pelo meio?
Pelo meio somos humanos,
pelo meio temos coisas,
pelo meio somos menos humanos por termos mais coisas,
e a mim interessa-me o que de humano fica nas coisas (...)"







quinta-feira, 30 de outubro de 2014

X




"Eu queria mais altas as estrelas,
Mais largo o espaço, o Sol mais criador,
Mais refulgente a Lua, o mar maior,
Mais cavadas as ondas e mais belas; (...)Um dia adormecer, serenamente,
Como dorme no berço uma criança!"


A música toca e o coração dança ao mesmo ritmo, sente a melodia e se arrepia.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Eu, como emoção


"A cada palavra sentida, a tinta escorreu pelas páginas do meu órgão vital. Ele bateu, e a cada cadência soltou letras pelas minhas artérias imundas de emoção. Todo o meu eu era o sonho que ganhou vida quando juntou esses pedaços de glória que o mundo calou. Calou porque não juntou as letras da alma, juntou as letras da razão. E há-de ser assim porque sim!
Quanto mais uso as asas da mente, mais me asfixiam daquela estranha calma que invade as cidades de nós mesmos e amputa qualquer forma de ir mais além. Mas eu sei que um dia a razão não vai ser dona da verdade. Daquela que todos dizem ser só uma. Aquela em que todos acreditam mas ninguém conhece. E quando o dia acabar, e o sol ofuscante for embora, talvez se encontre no silêncio do luar, as letras que compõem a palavra amor que faz o órgão vital transportar a realidade dos sonhos."  Carolina Tendon 


Abri o livro de forma aleatória e calhou-me estas palavras, e calharam-me muito bem. As palavras certas.

Para quem ainda não conhece a dona destas palavras, espreite aqui  

"Momentos" por Nuno Rocha



Sim, é verdade.
Sim, estas pessoas existem, todos os dias.
Sim, muitas vezes nós ignoramo-los. Cada um com os seus motivos, ou porque acham que são párias da sociedade e que deviam ser ilegais, ou porque não aguentam ver, com coração de gente, e ficar a sentir que são impotentes.

Mas agora não ignorem. Vejam, tomem atenção.

sábado, 25 de outubro de 2014

Play


O tempo acaba por passar e as coisas acabam por mudar, por mais coisas que aconteçam, por mais dias que venham, por mais dor ou amor que venha com ele. O tempo acaba por passar.
E assim sendo, deveríamos dedicar mais tempo àqueles que nos enchem o coração, a alma e o sorriso, pois cada minuto perto de quem nos preenche é como uma música que colocamos no pause para pudermos ouvir sempre que precisarmos. É bom irmos acumulando minutos para que quando a saudade bater bem forte, de uma maneira em que sentimos que por isso a terra até pode deixar de girar, clicarmos play e repeat. 
Cada coisa tem o seu tempo, é como uma promoção que contém tempo limitado, mas nós somos muito mais nós com pessoas por perto. Quando nos acontece algo, uma história engraçada ou algo que nos roubou o sorriso, passado algum tempo acabamos por nos esquecer qual foi a nossa refeição nesse dia, qual a roupa que estávamos a usar ou qual a imagem que estava ao rubro numa rede social, mas há uma coisa que guardamos com imensa ternura, quem estava connosco.
Lembramo-nos quem desatou a rir, quem preparou o jantar ou quem ajudou a escolher a roupa. Quem esteve por perto, ou quem esteve longe e amaríamos que estivesse ali mesmo na cadeira ao lado.
No entanto, não deveríamos usarmo-nos uns aos outros só porque sim, só porque me faz bem e então tudo certo, devemos querer, mas querer com convicção, tanto na amizade como no amor. E para quem acha que amizade é um amor que não dá trabalho, engana-se, A amizade merece ser cuidada, dedicarmos o nosso tempo como uma flor que germina.
Semeamos amizades, colhemos amor, cuidamos, partilhamos, somos e tornamo-nos, contudo, temos que nos sentir seguros em nós mesmos e só assim conseguiremos encontrar a música que nos une.


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domingo, 5 de outubro de 2014

Sweet 22


Queridos 22, espero que me tragas tantos (ou mais :D) sorrisos como o ano que findou.
No meu mundo de princesa nem tudo foi um mar de rosas, mas no fim o que fica são as coisas que marcam, aqui estão apenas alguns dos meus momentos do último ano, os restantes estão guardados na minha caixinha de lembranças.

E quero pedir um desejo: que o mundo seja mais meu, que o que sinto não seja motivos para arrependimentos tardios e que eu não me perca.

"Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo."

domingo, 28 de setembro de 2014






"Pára de chorar, não ligues a quem diz
 Que há nos astros o poder, de marcar alguém só por prazer."

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Mountains





 "
Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. " (Miguel Esteves Cardoso)


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Faz faz faz




Já cumprimentei  Lisboa de sorriso rasgado, claramente. E felizmente, ainda não parei um pouco, há tanta coisa e tantas pessoas, e tanto ao mesmo tempo.
Dispensava a chuva mas contra isso não há nada que possa fazer.
Agora que venha a porta aberta que eu estou pronta a entrar :)

" Tudo o que eu quero é viver em paz
de beijar quando der na telha ..."

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Sentir.


O tempo parece escasso, o ontem ainda agora era hoje e no entanto já passou. Por mais que pensemos que estamos preparados para tudo, por mais que acreditemos que somos bastante adultos e que o nosso coração está em forma para controlar qualquer tipo de batimento cardíaco, não é verdade.
Nós somos o nosso estado de espirito, nós somos o que nós sentimos. Uma rua pode estar vazia e nós sentirmo-nos a transbordar, como poderás  caminhar no meio de uma multidão mas seres o único reflexo numa montra. E não, não estamos preparados para isto.
Não existe preparação para a mudança que a brisa do tempo traz, mas existe a capacidade de a encarar como algo positivo, algo que faz parte de nós, tal como o braço é ligado ao antebraço e vivemos a vida inteira sem entender imensas coisas, e será sempre assim.
Em cada dia, desses dias que fazem um conjunto de uma vida que não entendemos mas que devemos aceitar, devemos pousar os pés descalços e sentir o chão gelado, e devemos ir mesmo com vontade de ficar, mas iremos.
Que tenhamos em nós o sentimento e a capacidade de andar direitos mesmo que os nossos membros queiram vacilar. Que sejamos o sentir.

sábado, 2 de agosto de 2014

Coisas do mundo


O mundo gira todo os dias, o teu mundo gira todos os dias.
Podemos ter dias em que temos a percepção de que ele não se moveu. Os nossos tornozelos podem parecer fracos para suportar o resto do nosso corpo, o resto do nosso mundo. Mas rapidamente percebemos que existe em nós uma capacidade gigantesca de aguentar nos ombros o céu e a terra, de manter o peso equilibrado para que os tornozelos não cedam.


Existe em nós uma vontade enorme de suportar a dor, a dor que o nosso mundo acarreta, a dor que nós damos ao mundo e a dor que nem sabemos porque vem nem temos como a mandar embora. Apenas a suportamos e damos passos em frente de modo a ignorá-la. 
E todos os dias o teu mundo gira.


Amanhã terás toda a força para suportar com uma mão, o teu mundo. 
Porque ele é teu, e fazemos pelos nossos o inimaginável. Amanhã terás coragem para tirar as pedras que se encontram nos teus bolsos e que te fazem paralisar. 
Porque amanhã vem depois do ontem, e o ontem já não interessa.
A dor virá sempre, teimosa e malina, encara-a como a força que te corre nas veias. Depois da dor, vem aquele friozinho bom no estômago antes de uma emoção.

Que venha a dor que ensina, a dor que aprende, a dor que vem e que vai embora.

First day of my life

segunda-feira, 21 de julho de 2014

De mim para mim


Hoje venho recomendar-vos um livro, chama-se "De mim para mim" e para mim já tem guardado um lugar no Top dos melhores livros do ano. Sendo que este livro veio do cantinho de segredos de uma menina muito especial, ele só poderia ter um lugar de destaque, aqui, no meu cantinho.
A Carolina já não está entre nós, foi "bailar no céu", entre melodias e frases, adormeceu e já não acordou mais.

No meio das palavras da amorosa Carolina podem encontrar o vosso norte, sul, este ou oeste, as suas sílabas até podem ser o calor que vos bate de frente ou o vento que vos arrefece. 
Em cada página encontrarão um degrau de suporte, será como o chá que se bebe para nos acalmar, em cada frase existirá um sentido que irá directamente para o vosso coração e se alojará lá e fará do sentido da doce Carolina, o vosso.
Em cada texto, serão transportados numa viagem de calor, amor, força, tranquilidade, ingenuidade, beleza e leveza de espirito, que vos fará aterrar de pé neste mundo frio e fazer de vós pessoas quentes num mundo melhor.

Conheçam aqui toda a história que prova que "há gente que fica na história da história da gente".
"A Luz do meu caminho só pode iluminar o teu se seguires pelo mesmo caminho que eu..."
Carolina Tendon

sábado, 19 de julho de 2014

Oh oh oh




" Mostrar ao futuro que é possível ser feliz (...)"

sexta-feira, 11 de julho de 2014

O que é meu.


É fácil ver-se pessoas a correr mas como se estivessem presas num cabide. Numa correria que nem as tira do sítio mas que dá a ilusão que sim, e sorrimos.
As pessoas ficam deslumbradas pelo que é diferente, pelo que as faz chamar atenção, pelo que as põe no centro seja do que for, aqui aplicasse perfeitamente a expressão "Maria vai com as outras".

E será sempre assim, pois quem não se define por isso é como se vivesse na sombra, num brilho meio desfocado.
No entanto, considero que aquilo que se encontra no nosso bolso, que é meu, teu e nosso, que dá realmente cor ao nosso coração e faz-nos rugas na pele como consequência de um sorriso verdadeiro, é ouro sob azul.
Somos nós em todos os aspectos do dia, somos nós no vazio e no cheio, somos mesmo nós. 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Sabe bem.

Venha o tempo e o espaço, 
o agora e o depois, 
venha o que eu quero e o que me aguarda, 
venha que eu espero, 
eu espero-te.


terça-feira, 24 de junho de 2014

V.


Hoje venho falar de alguém que me enche o espírito, o coração e o sorriso. Ele não tem muito jeito para as palavras, mas é um artista com todos os ossos do corpo. Com um caderno e uma caneta demonstra o que os nossos olhos veem mas o que o seu coração grita, e bem alto.
Ele é nobre, lutador, e ,para mim, uma das melhores pessoas do mundo. Tudo o que conseguiu foi pelas suas mãos, suor e muito talento. Tem uma forma de encarar a vida que se baseia em não cruzar os braços e de andar pelas suas próprias pernas.

Faz o que faz da melhor maneira possível, pelo sonho de ser Arte, porque a arte é respirada pelos seus poros e ele adora. 

Tenho orgulho nele, porque não é preciso ser-se doutor para se ter sucesso, porque ele faz filosofia com imagens, porque ele tem um amor imenso dentro dele e porque ele é um pouco meu.


domingo, 22 de junho de 2014

Agora.

Todos os dias vemos coisas novas e todos os dias pomos mais em nós nas coisas que queremos. Em cada dia que passa devemos ser capazes de dar passos sozinhos, de mostrar pelos membros o que o coração quer gritar. Apesar de muitas vezes termos dificuldade em admitir que vivemos presos no mesmo quadrado de sempre e que escondemos os nossos sonhos de baixo da almofada, devíamos tirar um tempo para controlar a respiração, acalmar os músculos e pensar.
É verdade, pensar no sentido de cada dia para nós, pensar no que nos trava o riso e prende a emoção, porque a vida é agora e devíamos ter a obrigação de homenageá-la.
Será que o reflexo no espelho é o que gostaríamos de ter sido?

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mar e Maré

Em tempo de Mundial fala-se de futebol, não só do conceito de bola a rolar mas também dos sonhos nos pés. E tudo isto lembra-nos os nossos sonhos de crianças, e todos os dias procuramos heróis portugueses, procuramos quem nos represente da melhor forma e atitude, e por falta de tempo para viver o agora e ver quem nos envolve, continuamos numa procura exaustiva de quem no fundo não quer uma resposta.
A garra anda por ai e temos que atirar areia para as nuvens escuras que embrulham o nosso país e nós mesmos, de forma a destaparmos o povo bravo e guerreiro, "com mais de três metros de altura", que descobriu terras e ergueu cravos, e que acredito que ainda deambula na Ocidental Praia Lusitana. 

Partilho, algo que merece ser partilhado, um exemplo dos tempos modernos.



quarta-feira, 11 de junho de 2014

Modus operandi

Em cada casa uma alegria, em cada casa uma tristeza, em cada casa um destino, em cada um de nós uma forma de olhar.

Umas pintarolas meio baralhadas com as suas cores certas, ou pela falta dela, umas pintarolas que não são bem smarties e nem sabem bem o que são.

Mas em cada árvore algo nasce de novo, em cada brilho nos olhos, nasce algo de muito valor. O que cai fica mais forte, o que vai aumenta-nos e o que fica, é nosso.

Em cada boca uma verdade, em cada olhar um sentimento.





terça-feira, 10 de junho de 2014

Portugal

Hoje é dia de Portugal, e como os "jovens são o futuro deste País" deixo por aqui umas dicas que nos podem ajudar.

Erros que se comete aos 20

Sinais errados transmitidos em silêncio

Espero que neste dia, tal como em todos os outros, ainda haja o sentimento de que Portugal é a nossa casa, e que nos sintamos capazes de o remodelar, tal como nos sentíamos quando nos perguntavam: " O que queres ser quando fores grande?"


domingo, 8 de junho de 2014

Para cá.


Não tenho certeza do que vem amanhã, mas o sentimento de se querer já é por si um passo pelo caminho certo.
Procuro no meio de dias cheios de mau tempo, o sinal que indique que não me encontro em sentido contrário. Enquanto houver esperança, existe vontade em fazer acontecer.
E ele vem, talvez camuflado, mas vem. Nem todas as pessoas o conseguem ver, porque não têm tempo para parar e observar, para parar e ouvir, para parar e pensar, sem ser o que lhe oferecem de bandeja. 

Mas vamos com o nosso jeito característico, ao som da melodia do nosso coração e vamos fazer à nossa maneira, sem ideias preconcebidas, sem adaptações. Vamos dizer o que nos vem na alma, sem que nos sintamos prisioneiros de nós mesmos.
Não sejamos apenas um livro com uma capa engraçada, que sejamos um livro que inspira.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Um pedaço de mim encontrado

Esta semana este cantinho fez 4 aninhos, entre correrias, avanços e recuos, só hoje é que vim aqui assinalar esta data, foi no passado dia 24 de Maio, que este espaço está um pouquinho mais crescido, a viver a infância que merece.

E houve por aqui algumas mudanças, aliás imensas mudanças. Há 4 anos eu era uma pessoa, hoje sou outra bastante diferente, de altura não houve grandes alterações (haha), mas o mais importante é o que nos constituí, o que nos faz reagir e agir, andar e mudar. E assim foi, estes últimos anos foram um samba autêntico, mas agora ando apanhar os pedacinhos de mim que ficaram por aí caídos, porque caí no erro de me esquecer de mim.

Mas eu sei, eu voltarei sempre a casa, completa ou incompleta, e terei sempre o abrigo em mim. E voltarei sempre, mesmo que atrasada, mesmo que desarrumada, eu venho e ficarei.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Encontra-me

Andamos por aqui, uns passos para a frente, uns para trás. Andamos por aqui por acolá. Andamos por aqui a vaguear, andamos por aqui entre a terra e o mar. Andamos por aqui sem saber por onde ir, andamos por aqui a maior parte do tempo, só por andar.
Enquanto andamos por aqui e por todo o lado, conhecemos quem nos torna desconhecidos de nós mesmos, e desconhecemos quem nos faria conhecermo-nos. É uma vida de desencontros.
Perdemos a oportunidade de conhecer pessoas que harmonizariam as nossas pequenas vidas por que estamos concentrados no que já nos tiraram.
Andamos por aqui, tu cá tu lá, e eu queria tanto ter o conforto de conhecer quem merece ser conhecido, quem iria fazer alguma diferença em mim, no meu eu incompleto.
Andamos por aqui sem perceber que existe uma enorme necessidade em nós de termos pertinho pessoas de valor, de magnitude, de esplendor, de brilho, de verdade, pessoas que não são meras pessoas, são anjinhos entre o céu e o mar. Flutuam por ai e deveríamos correr o mais rápido possível na sua direcção, mas não, distraímos-nos sem razão.

Perdoem-me por não vos ter conhecido. Lamento imenso não ter dançado contigo. 

domingo, 18 de maio de 2014

Nós em outros


Toca-me. 
O mundo é para ser tocado e ser sentido. 
Não vamos correr atrás de algo se não tivermos forças nas pernas, essa força vem dos pormenores que existem todos os dias ao nosso lado mas que por vezes ficam encadeados. 
Havemos de encontrar o que nos liberta, o que enche o nosso espaço, o que nos enche a nós, o que afasta o frio e a escuridão. O mundo lança-nos perguntas e nem sempre encontramos a resposta, muitas vezes não é por nós mas nem sabemos. Não sabemos o quanto damos de nós a outros, o quanto somos de nós por outros, o quanto somos nós em outros.
São os outros que nos libertam de nós mesmos, da prisão em que teimamos viver por considerarmos que é o melhor para nós, até que entre o balançar da nossa vida que desequilibra a vida de outrem entendemos que nós próprios somos feitos de outros, e que os nossos embalos e desembalos chocam de frente com quem amamos, quem conhecemos, quem nos faz andar em frente, quem nos mantém de pé para a viver a vida que julgamos só nossa. 
Iluminamos-nos e descobrimos que somos muito mais nós com outros e libertamos-nos. 


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Asas de Papel

Todas as pessoas voam, de vez em quando, podem voar a dormir, acordados, de manhã ou à tarde. Podem voar até sem perceber, até sem querer e até prestes a adormecer.
Somos capazes de pôr tudo o que sentimos nas nossas asas, sentimentos que nunca foram ditos e por vezes nem pensados. 
Conseguimos-nos surpreender cada vez que fechamos os olhos e existe um bando de pensamentos, sentimentos, emoções e pormenores que vêm em nosso encontro e descobrimos que queremos coisas novas, e todos os dias desejamos coisas diferentes.
Mas porque é que temos a necessidade de voar? 
Temos de deixar de dizer o que queremos para fazer o que gostaríamos, temos que entender que a arte de voar está em nós, no nosso ser, no nosso conteúdo, e as asas são os passos que damos em frente cada vez que a coragem se faz ouvir.
Para que se possa voar mais leve temos que deixar o que lá vai no sítio em que está, não é por não esquecermos que temos sempre que nos lembrar.



Onde é que aprendeste o que é o infinito ?
Foi na contra-capa de um livro da Anita
Diz-me qual é o teu perfume favorito ?
Pão quente, terra molhada e manjerico


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Não sei de onde venho e nem para onde vou. 
Mas eu irei apesar de não ter certeza que isso faz parte do meu querer.
Irei-me balançar entre o aqui e o lá
E um dia hei-de compreender quem não fica mas que cá está
Ainda que seja difícil de entender 
Por vezes temos somente que aceitar
Não estarei aqui entre a areia e o mar
Ficarei de alma lavada e de mãos entrelaçadas
Terei em mim a dor de quem não me acompanhou
Meus olhos chorarão as lágrimas de quem sente
Mas eu ficarei serena
Entre o aqui e o lá
Pronta para sorrir e balançar
Para fazer sentir que estou bem.

domingo, 20 de abril de 2014

Eu.

Vem. Que o tempo venha, devagar, devagarinho, para que o choque seja pequenino e para que as feridas não voltem a arder. 
Eu espero. Que seja como tanto imagino, com todas as palavras e com as músicas de fundo adequadas.
Eu sei. Que a minha memória vai-se desvanecendo, vou perdendo pormenores e ainda bem.
Eu quero. Que tudo continue diferente, que me sinta mais e melhor, que tenha uma ingenuidade q.b e um sorriso com timidez. 
De todas as coisas do mundo, o que me alivia é que o mundo gira e com ele existe um efeito boomerang, um vais ou ficas.
Com tudo o que já foi, o que está a ser e o que ainda virá, eu quero-me aqui, a mim, completamente inteira, e inteiramente completa, sem apagar alguma parte de mim por escrever frases erradas. 
Eu estou aqui.

sábado, 12 de abril de 2014

Volta só por um segundo




"Volta para bem dos meus medos, preciso de ti nos meus dedos...
Porque sem ti não consigo, volta para me dar sentido... só te peço que voltes (...)
Mas tu não voltas, partiste para outro mundo"

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Olhemos.


Olhemos, olhemos com olhos de ver o que realmente importa. Deixemos a presunção de quem acha que é imune a qualquer coisa, qualquer palavra, que nada nem ninguém lhe afecta. Sinceramente ninguém quer saber disso, porque não é verdade. Não existe ninguém auto-suficiente, portanto o melhor é rebentar essa bolha que existe à vossa volta e pular para fora, ver as coisas tal como são, tal como devemos ver, tal como devemos sentir. O mundo é muito mais do que o nosso quarto, a nossa casa, o nosso curso e o nosso grupo de amigos, as coisas não giram à nossa volta. 
É importante existir pessoas que sentem as coisas á flor da pele, que se emocionam, que vêem o que está errado, é disso que temos falta, que exista uma sensação desconfortável nas pessoas quando uma situação não é certa, e depois disso que haja atitude.
Mas questionem-se, nunca devemos parar de tentar perceber o sentido das coisas, não nos devemos entregar ao monótono, quando isto acontece morremos aos poucos e levamos sempre alguém connosco.
Sintam, não se tornem fantoches da vossa própria vida, como se vissem tudo a passar como se fosse apenas um tema para uma canção ou poema.  

quarta-feira, 9 de abril de 2014

?




"Vejo pessoas sem saberem pra onde o mundo vai... Que mundo é esse que ninguém entende um sonho?"

terça-feira, 8 de abril de 2014

Bombeamento do coração

Existe uma necessidade gigantesca que o coração bombeie, e ele bombeia vezes sem conta não por querer, mas por isso mesmo, necessidade. 
Será que a vida é isso mesmo? Uma mera necessidade, vazia, inconstante  e se assim não fosse estaríamos todos num coma incompreendido?
É isto, e o facto de acreditarmos que sabemos o que nos faz feliz. Mas no entanto, é difícil fazer uma lista das coisas que gostamos, mas fazemos com facilidade uma lista sobre o que queremos e imaginamos que nos fará feliz: muito dinheiro, uma grande casa, um bom carro e um corpo todo delineado. Podemos fazer esta pergunta a várias pessoas, dos vários cantos do mundo que a resposta não vai ser muito diferente desta, colocamos os sonhos de criança de lado perante a possibilidade de ser rico. Contudo, será mesmo que iremos ser felizes e estaremos satisfeitos com o que fazemos enquanto tentamos juntar o valor "ideal" de dinheiro?
E se pensássemos no que perdemos enquanto corremos atrás de algo que desconhecemos? Perdemos tempo com coisas que não gostamos, perdemos o tempo para estar com quem realmente nos sentimos bem, perdemos a capacidade de lucidez, perdemos a razão para que o coração bombeie sem ser por necessidade, perdemos a coragem de nos sentirmos vivos, porque estar nesse coma é muito mais fácil e comum a toda a gente, e vamos admitir que quem foge a regra é estranho.
Mas vamos fugir a regra, vamos dar verdadeiras razões para o nosso coração bombear e para desentupir todas as veias obstruídas por coisas que imaginamos que nos fazem bem, e vamos enche-las de coisas que sabemos que nos farão bem.
Vamos sentir o que a vida tem para nos dar, vamos fazer o que nos proporciona sorrisos e adrenalina, vamos abraçar o que nos permite acordar todas as manhãs como se fosse sábado e o sol estivesse radiante.

Vamos provar que somos dignos do bombear do coração para que ele bombeie mais e mais com sentido. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014


E foi o final mais "sem palavras". A sério que se levou a última temporada todinha no fim-de-semana do casamento da Robin e do Barney, para depois eles se divorciarem super rápido? E para não falar da morte da Tracy, não podia ter havido uma decisão mais ridícula, quer dizer 9 temporadas para se descobrir quem era o amor da vida do Ted e quando finalmente estão juntos, encaixando-se como uma luva, ela morre? E o Ted afinal continua apaixonado pela Robin, então a parte em que ele diz que ama a Tracy sempre, em todos os segundos, é o que? Lazer? Mas onde é que os autores da série tinham a cabeça? Claro, e depois existem os pequenos pormenores que acham que ninguém repara, como o facto do Ted se dirigir logo à Tracy como " és a colega de casa da cindy", como é que ele chegou a essa conclusão? Podia ter sido pelo guarda-chuva, se ele não tivesse reconhecido o guarda-chuva só a meio da conversa. 
E o que acontece a Lily? Vira dona de casa, mãe de três filhos? BAH!
Barney engravida uma rapariga, da qual nem sabemos o nome, não poderia ter sido mais sem sentido, no entanto admito que a parte dele com a bebé foi a mais comovente. Não perdoo o facto de terem juntado de novo Ted e Robin, eles já tinham dado tudo o que tinham a dar. Se queriam surpreender o público, fizeram um óptimo trabalho mas pela negativa, fizeram uma série de comédia que muitas gargalhadas proporcionou acabar de uma forma quase trágica: a mãe morre e os amigos ficam todos separados. Sem lógica!

sábado, 29 de março de 2014

O ideal.

O ideal é seres tu em ti mesmo, o ideal é não se esperar que cada coisa venha a partir do nada, o ideal é ter coragem para arriscar e lutar, e por fim conseguir. O ideal é sonhar todos os dias, e todos os dias nos sentirmos sonhadores, o ideal é ter a força de voar mesmo quando nos sentimos pássaros feridos. O ideal é chegar a casa e sentir a segurança que esse lugar nos transmite, ler algo que nos força a sorrir mesmo num dia chuvoso. O ideal são os ponteiros do relógio andarem tão rápido que nem nos damos conta, e termos sempre quem nos acompanha.
E em cada momento desse nosso ideal, sentirmos que cada dia é melhor, que tudo passa, que tudo se alcança, que tudo se encontra. É sentirmos que damos o que temos em nós de modo a atingirmos esse ideal, essa ponte entre nós e o que vier a seguir. Para amarmos, para darmos, para sermos é preciso muita coragem e nem todas as pessoas são dotadas dessa qualidade.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Haja o que houver




"Há quanto tempo, já esqueci

Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor..."


És uma parte de mim, um pedaço que me faz falta, és um vazio que me enche, que me arrasta para trás e me segura, és as mãos que me levantam e me aquecem. És o riso que me contagia e és as lágrimas que não controlo, és as lembranças que guardo e és presença garantida no meu futuro. És a metade de mim que perdi mas és tu em mim, todos os dias, desde sempre e para sempre

quarta-feira, 5 de março de 2014

Vento tramado

O vento é realmente tramado, para lá de me deixar despenteada basta que deixe cair uma folha que tenha na mão e puff, tenho que correr a tentar apanhar todas e é nesse momento que o vento sopra com mais força. É uma chatice!
Eu bem tento que as folhas voltem a ficar todas muito bem organizadas e limpinhas como estavam, mas como disse o vento é tramado, e até faz com que o tempo voe. Bem que eu poderia ter asas, eu já deveria ter aprendido alguns truques para voar mas sinceramente os meus pés continuam bem assentes na terra, quer dizer, sem contar com o engraçado do vento que aparece e me dá esperança que isso vá acontecer  e apesar de no início ser um pouco assustador, naquele milésimo segundo entre o gostar de ser e o ser, eu voo.
Oh vento, para a próxima tem que ser a meu favor e não contra mim, eu até tento ser sempre uma boa menina e tu só me mandas poeira para os olhos.
Gostava de te pôr de castigo ;)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

..

Estava a fazer-me realmente bem o calor que se aproximava e que me começava aquecer. Esse calor que afastava o frio que tanto me atormenta e com o qual eu tenho dificuldades em lidar. 
Mas o calor vai e eu fico, faz-me falta porque acho que sou movida a energia solar. No outro dia enquanto chovia, o sol deu o ar das suas graças e com ele apareceu o meu tão esperado amigo arco-íris, passou-me a ideia de ir até ao fim para ver se estava lá o famoso pote de ouro, mas tive que me conter e lembrar-me que não tinha tempo. 
E depois pensei que as prioridades andam de cabeça para baixo, tenho que me afastar daquilo que quero porque ando a perder tempo com coisas que não quero tanto mas que têm que ser.
Diz-se que faz parte da vida, mas de uma coisa eu tenho a certeza eu faltei à aula em que explicaram porque é que os corações podres é que recebem o mérito e alcançam o calor. Isso definitivamente, eu não aprendi e então apesar de ter um coração saudável ainda tenho frio. 
- Gostava que se tratasse do estado do tempo.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

...

Só em determinados momentos é que percebemos que nos encontramos numa ilha e por mais que se tente nadar, a corrente é mais forte e permanecemos ali a ver tudo á nossa volta acontecer.
E sem repararmos já não vivemos a nossa vida, apenas ficamos ali num canto enquanto alguém traça o nosso destino, somos só consequência da acção de outrem. 
Não devemos cruzar os braços, se não está a correr bem então que tenhamos coragem de virar na próxima esquina e inverter a marcha, que tenhamos força para fazer a nossa próxima história. Se houver erros pelo meio, óptimo, pelo menos aprendemos o que não devemos fazer, e quando houver uma vitória, quando sentirmos uma emoção tão grande que ficamos com os pêlos em pé e o coração cheio, nesse momento saberemos porque estamos aqui. 
Devemos seguir os nossos sonhos, e até pode ser que o sonho do momento não seja aquele que imaginávamos enquanto saltávamos na cama e vestíamos as roupas da mãe, porque se formos a ver bem, quem é que continua a ser aquela menina? Um pedaço de nós, sempre será mas o resto, mudou, transformou-se em alguém com um sonho diferente ou igual dessa menina meiga e cabe-nos ter confiança para seguir em frente. 

A nossa força interior é sempre a maior e o nosso desejo de alcançar a felicidade é sempre o seu combustível.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

.

Por estes dias alguém perdeu alguém, não fui eu e agradeço imenso por isso, mas são sempre coisas que me tocam, que me fazem pensar.
Sei bem que é racional aceitarmos o facto de não estarmos aqui para sempre, mas sinceramente não quero saber de racionalidade em determinados assuntos, parece que isso me tornaria uma pessoa vazia e não quero ser esse tipo de pessoa.
Por vezes chateio-me e reclamo da minha vida e no segundo a seguir arrependo-me, mas não é por pensar que por alguém ter uma vida pior que a minha que tenho que me resignar à vida que tenho, mas sim por saber que são problemas tão pequeninos, sei que um corte de papel também é pequeno e dói, mas é uma dor suportável, uma dor ultrapassável.
Um amor não correspondido, um coração que tem dois amores, um projecto que correu mal, a amiga que nos insultou ou tantas outras coisas, e sentimo-nos descontrolados como se perdessemos as forças das pernas. Como será então que reagiremos quando for uma dor que não tem forma de curar?
Uma dor que faz doer o corpo inteiro sem deixar sequer que consigamos andar a direito, que nos faz arrepiar por tudo e por nada, que nos faz ver a nossa vida numa terceira pessoa e desejar com imensa força que isso fosse verdade. Uma dor que vem depois de uma noite bem dormida e que se torna a última durante um tempo incontável. 
Desejo que todo o sofrimento que os nossos olhos veem e o que os nossos ouvidos ouvem, demore muito ou simplesmente não chegue ao coração. Que tenhamos a sorte de viver a vida, sem meias palavras, sem meias acções e que sejamos capazes de lidar com a dor, não ignorá-la, e que tenhamos a força para andar de pé apesar da dor.


domingo, 9 de fevereiro de 2014

"Vi-te no Comboio"

http://p3.publico.pt/actualidade/media/10716/vi-te-no-comboio-uma-pagina-para-quem-se-apaixonou-pelo-passageiro-do-lado

Quantas vezes já não nos aconteceu? Irmos meio perdidos entre os pensamentos do nosso dia, com os nossos direitos e deveres, sobre o que ficou por fazer e ainda mais aquilo que ainda seria feito nesse mesmo dia. E de repente vemos no nosso ângulo de visão alguém que nos chama atenção, e ficamos a imaginar como seria se conhecêssemos a pessoa, pode ser por vários motivos pela sua aparência física, o rosto ou o corpo, pela forma de se vestir ou pelo livro que está a ler ,e com que nos identificamos, ou ainda só pelo simples facto de  ter sorriso, aqui uma versão mais romântica. 
Mas depois a nossa paixoneta momentânea sai do comboio/autocarro e ficamos a pensar se voltaremos a encontrá-la. Afinal bem podia ser o nosso príncipe encantado, que em vez de um cavalo branco veio de transportes públicos. Mas agora devido a imaginação de alguém que provavelmente se viu nesta situação poderemos ter uma ajudinha para encontrar esse estranho que estranhamente nos encantou.

Aproveitem, quem não arrisca não petisca :p

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

The Blind Side


O filme não é novo, mas foi novo para mim e tenho pena de não o ter visto muito antes. Cativou-me, sou bastante suspeita para dizer que o filme me fez chorar porque choro muito facilmente. Mas o que me fez arrepiar foi saber que se trata de uma história verídica e claro há algumas partes do filme que me fizeram sentir o estômago bem apertado e o coração tão pequenino que nem sei como não deixou de bater.

Deu para pensar em várias coisas, coisas que já são tão banais para a maioria das pessoas mas que têm um significado enorme para outras e vemos aquele sorriso de alegria genuína e o olhar brilhante de esperança. 
Há muitas pessoas que defendem afincadamente que os bens materiais não trazem felicidade, no entanto discordo, podem não ser a fonte de toda a nossa felicidade mas será que poderíamos ser felizes a morar na rua apenas com um saco de plástico com uma camisola de reserva, mesmo que tenhamos o coração cheio de amor para dar e os braços enormes para receber? 
Tenho as minhas dúvidas.

Mas o que me interessou nesta história é ver a bondade de quem tem tudo e fico radiante por ainda haver esperança na humanidade :D

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

(des)alma

Existem dias em que não sei se estou acordada ou a dormir, em que acho que o tempo anda ao contrário ou então que deveria andar. 
Há dias em que sair com uma meia de cada cor deveria fazer parte da etiqueta social, o café deveria ser servido frio e as macieiras deveriam dar laranjas.
Porque há dias em que não quero saber se cada coisa faz sentido, não quero perder tempo a pensar se é de dia ou de noite, se vou almoçar na hora de jantar ou andar de pijama o tempo todo.
Há dias em que dou descanso ao meu cérebro e nem me lembro de pentear o cabelo, então fica despenteado o tempo todo com o elástico à sua volta todo mal arranjado, de qualquer cor e feitio.
Nestes dias fico desligada do mundo, até é uma boa sensação, não há dores de cabeça e até acho que por momentos desaprendo a escrever e até a falar.

Mas nem todos os dias são assim e ainda bem. 

domingo, 19 de janeiro de 2014

?$$#

Há muitas coisas que não entendo e muitas delas até prefiro que assim seja. Percebê-las tornar-me-ia em algo que não quero mesmo ser.
Será que eu, alienada de qualquer poder, sem ser o de coordenar os meus membros e até isso terá um limite, posso manobrar a vida de alguém como se fossem marionetas? A minha forma de pensar, não só claramente, irá condicionar alegria ou tristeza de terceiro.
Não há nada que me meta mais comichão que coçar a comichão do outro, parece que fico com urticária quando me imagino a decidir a felicidade de alguém. Vamos lá ser sinceros, quem gostaria que houvesse um alguém a dizer o que te faz ou não feliz e que isso não seria decidido por nós. 
Haverá algo mais desumano que inferiorizar alguém ao ponto de lhe atarmos as mãos e ainda deixarmos um bilhete a dizer: A decisão está nas nossas mãos e a corda nas vossas. 
Repudia-me um pouco que hajam pessoas que cresceram mas que não evoluíram, que sejam tão poucos de si que precisam de tirar aos outros para se sentirem menos fracassados. 
Anseio que o bom senso seja como o azeite e a água, não se misture e que com ele chegue uma mensagem: Quem somos nós para decidirmos as regras do amor?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mais um.

Podemos comer as passas, vestir a roupa azul, saltar na cadeira e segurar numa mão uma moeda, podemos até seguir à risca todas as superstições que existem em volta do que é a nova janela que se está abrir perante a presença da porta recentemente fechada. Podemos até não pensar mais no que essa porta trancou e nos tirou, até podemos nos focar somente na nova paisagem, nos novos sons, nas novas ideias, nas novas vontades e em tudo o que desejamos na fracção de segundos que nos separa entre a nossa vida parada daquela que mais queremos alcançar.
Realmente podemos fazer tudo isto e mais coisas ainda, mas não vale de nada.
Não vale de nada se os nossos pés não acompanharem a melodia, se não nos encaixarmos nos percalços, se não tivermos força para elaborar um plano secundário sobre pressão, se não tivermos coragem de descruzar os braços e ir remar. Precisamos de controlar a direcção do nosso barco e se por momentos nos distrairmos com uma borboleta a sair do seu casulo, então que tenhamos afinco de nos adaptar a isso, de ensinar aos nossos olhos a beleza de ver em vez de olhar.


Que sejamos mais pessoas, mais borboletas, mais pormenores.
E que mesmo que não tenhamos tudo o que queremos, que tenhamos tudo o que precisamos!