sábado, 18 de maio de 2013

Dias e dias

Os dias não são todos iguais, os dias começam e terminam sempre de forma diferente, uns melhores, outros piores, uns mais longos, outros mais curtos.
Há dias que apesar de chover lá fora, o dia tornasse um arco-íris, colorido e com passarinhos a cantar. Um sorriso pode iluminar um dia e uma voz pode-te fazer sonhar. O remédio para todos os males é uma palavra na hora certa, um abraço apertado e um olhar que pede para ficares. É difícil resistir a uma mão quente numa noite fria e a uma música que diz tudo o que há para dizer.
Desejamos que o tempo pare.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Sozinha em casa

Numa casa tudo parece maior quando não temos companhia, existem pequenos barulhos que nos põem alerta. De modo a lutarmos contra isto usamos a televisão para nos abstrairmos, tanto da casa como de nós próprios. 
Quando se está sozinho, a cabeça trabalha muito mais que das outras vezes e a televisão passa a ser apenas barulho de fundo. Pensamos, reflectimos, insistimos e voltamos a pensar, ficamos tão entretidos com os barulhos internos do nosso cérebro que deixamos de ter medo de estar sozinhos. 
O som que o nosso cérebro nos transmite é algo descontrolável, gostava que conseguir ocupar mais o coração que a cabeça. Quando estamos sozinhos o vazio tornasse enorme, e o enorme em algo descomunal.
Quero que o cheio me contagie, quero o som de antes, quero-me de volta. 
                                                            
                                                                                                           -Quero deixar o medo de lado.