quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A cada lua cheia tão cheia de simplicidade, tão incerta de uma novo dia.
A cada silêncio incontrolável sem poder para mais, sem poder para menos.
A cada desejo guardado sem vozes para os ditar.
A cada força interior sem imagem para a mostrar.
A cada olhar perdido sem opção para o encontrar.
A cada palavra pronunciada sem imaginar o seu significado.
Compensa-se por cada palavra escrita numa folha de papel, pela ingenuidade em acreditar, pelos sorrisos entregues, pela inocência, pela coragem em não desistir.
Num tempo, ora perto ora longe, talvez no fim do arco-íris, entre muitos tesouros era tudo tão certo e planeado ao pormenor.
Tudo calculado e as soluções eram diferentes, na formula apontada faltava o numero coerente.
As nuvens de algodão continuam a ser desenhos, as escadas degrau a degrau levam-te a níveis mais pequenos, contudo havia uma varinha com alguma magia, um baralho de cartas viciado, uma estrela de quatro pontas e um livro apagado.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Atenção

É uma vida, em que em cada dia se espera algo diferente.
Um momento marcante ou apenas uma palavra de apoio, em que cada vez mais, tudo muda, passas de importante a sem significado algum.
Guardas recordações em fotografias, passam-se anos e o coração na mais perfeita aflição não reage, sente-se o peso dos braços caírem sobre o próprio corpo, percebe-se que as forças foram deixadas em cada pegada.
O olhar já só vê o passado e é tudo relembrado, conta-se histórias e fala-se de memórias enquanto se está sentado no velho e sujo banco de jardim.
É lá que se entristecem, sentem-se abandonados e são tratados com desdém.
Mas com os seus sorrisos encantadores, demonstram solidariedade por quem está em fase de negação.
Porque atenção, tudo o que começa tem um fim.

domingo, 19 de dezembro de 2010

()

( Uma criança dorme )

Voz: Acorda, vou ter que partir e não consigo ir sem falar contigo.
Criança: Vais mesmo?
Voz: Tem que ser, ninguém me deu um aviso.
Criança: Prometes-te que não me abandonavas.
Voz: Estarei sempre contigo, só não me vais ver.
Criança: E o que faço com as saudades que vou sentir ?
Voz: Não as esqueças. Ajudar-te-ei sempre a sorrir.
Criança: Vens-me buscar?
Voz: Quando estiveres preparada, a minha mão unir-se-á á tua.
Criança: Estar sem ti magoa.
Voz: És peça do meu coração. Agora dorme.
Criança: Eu sei que voltas.

Quando acordou, perto da sua almofada encontrou uma pequena folha de papel, onde dizia:
Diz sempre o que sentes e não partas sem avisar.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vrai

Já imaginas-te uma andorinha sem asas ou uma túlipa sem pétalas?
Imagina como seria se andasses descalço pelos grãos de areia e não os sentisses, pensa como seria se mergulhasses no mar e a água não te tocasse.
Imagina como seria se sentisses que andavas a preencher uma folha vazia com meras ilusões.
Numa história havia uma chama de esperança e de acreditar, não se pode perder o que o destino nos ofereceu e não se pode negar quando o sol resolve brilhar.
Não escolhemos quando a noite nos envolve nem podemos evitar pensar em momentos que se recorda pela amabilidade de uma estrela.
Contudo, perdemo-nos, aprendemos, voltamos e paramos.
Erra-se e não se admite, caracteriza-se por uma ingenuidade suprema.
Existem rótulos com certas semelhanças, mas repara-se nos verdadeiros como em simples olhares de crianças.
Observa o que te rodeia, inspira energia positiva, despede-te do mais banal, absorve o melhor de ti e tira partido do melhor dos outros.
Tu és de mais, o que os outros são tão pouco.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

..

Troca-se um desejo por outro, não um melhor, um diferente.
Um que ajude a não lembrar, um que evite choques entre pensamentos.
Algo que termine com um ponto final forçado.
Como uma rua repleta de sinais de proibição, só se precisa de tempo para encontrar a saída certa, não é a mais fácil mas sim a mais correcta.
Por muito que as pálpebras se tentem fechar, resista, não deixe que seja invadida por imagens.
Por muito que queira pronunciar algumas palavras, finja.
Por muito que o coração esteja apertado, escreva.
Tudo passa, como quando uma criança anda de baloiço, sente adrenalina e grita: Mais alto! no entanto por breves instantes apodera-se de si um medo inexplicável e o seu sangue gela, acabou-se alegria momentânea.
Podemos evitar, mas estamos demasiado ocupados a complicar.
Podemos desistir e desistimos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

.

É como se o tempo parasse e se esperasse uma reacção, pensamento inutíl.
É como se já se soubesse como tudo seria, é como se já se sentisse o que se ia ouvir.
É como se tudo se baseasse numa palavra negativa, é como se um momento se alastra-se.
É como se ainda acreditasse que faria diferença, é como quisesse que fosse verdade.
É como comparar o tudo ao nada, é como se alguém resgatasse o sol.
Portanto é como se fosse complementado.

domingo, 14 de novembro de 2010

Posso

Se eu pudesse aceitava tudo o que dizes, como se de uma bíblia se tratasse, porém iria traçar um caminho sem vida, enquanto vivias a minha e a tua.
Não espero que cada vez seja diferente, já que a diferença é algo exageradamente relativo, conforme o estado da mente e a forma do rosto, o sotaque das palavras escritas numa velocidade extrema, és capaz de nem perceber e eu sou incapaz de te explicar.
Perdia a essência do sentimento momentâneo que estas frases te podem causar, no entanto não espero que reclames das suas ausências nem que aguardes as suas presenças.
Podia continuar a repetir os sons das letras que lês, podia escrever baixinho para não ouvires as palavras, podia expressar melhor o que quero dizer, podia manter isto em segredo e posso.

sábado, 6 de novembro de 2010

Código

Até que um dia, depois de tantos outros, entre horas e minutos.
Entre as mais significantes palavras e os actos mais dolorosos, através de pensamentos irracionais, de gestos indecifráveis e por causa dos olhares mais curiosos e dos ouvidos mais confusos.
A força das forças debateu-se com um dos piores problemas, a incapacidade da verdade.
Já nada valia, nem um olhar muito menos uma palavra, mas essa força unida com os mais puros sentimentos, decidiu seguir em frente, tornar-se mais forte.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Letras

Entre as linhas de uma folha branca, tenho escrito frases de várias cores, com os mais diversos sentimentos, tentando demonstrar diferentes pensamentos, contando de cada vez motivos para acreditar.
Apesar de entender o significado das frases e querer confiar que foram mais que letras que fizeram palavras, senti o enfraquecimento cobrir o pequeno buraco do peito. Os olhos perdidos no meio da emoção, procuram atentos uma saída, a noite na mais bela escuridão ajuda-me a compreender que as estrelas do céu, serão sempre estrelas, nada mais.
Tenta, não deixes que o Passado faça parte do Presente.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ideia

Quando nos surge uma ideia por muito estranha que seja, mesmo que seja uma daquelas ideias que nos faça rir ou chorar, que nos dê vontade de saltar, de cantar, de falar, que nos faça escrever e ler, rimar e ouvir, ser e querer ser.
Mas quando essa ideia é nossa, sentimos algo " insentível", adoramos a nossa capacidade de idealizar.
Apesar dessa realização tão completa,visualiza-se neste espelho o nosso próprio rosto com luzes bem lá ao fundo, pois a noite invadiu o dia, a lua raptou o sol.
Quando olhas á tua volta, o que te rodeia são várias cadeiras vazias, estás completamente sozinha e tiveste uma ideia, ninguém soube, as luzes apagaram-se e « Próxima Paragem: Estação Terminal »

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

02.10.2010

Estarás sempre aqui, a diferença é que não te vejo.

Anjo que subiu ao Céu.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ISCSP


« Eu sou CP

E tu também devias ser

Sempre a cantar até doer

Eu sou CP até morreeeer »




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Fruta

Todos os dias através de várias formas e cores, transmitimos sem sequer nos apercebermos diferentes sentimentos.
Como é o caso de uma simples peça de fruta, colorida e com formas variadas, umas mais frescas outras mais secas, umas mais pequenas, outras maiores, umas demonstram felicidade, já outras não se expressam com facilidade.
As pessoas são como a fruta, há quem seja como uma nectarina, há quem seja como uma cereja, não existe semelhanças nestas peças, a não ser que se encontram ambas no mesmo grupo : A Fruta.
Todas as pessoas são diferentes, mas em vez de formas, têm personalidades distintas, umas pensam com a cabeça, outras com o coração.
Qual delas está correcta fica ao critério de cada um, mas verdade seja dita as pessoas tal como a fruta não sobrevivem se não lhe derem uma oportunidade.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Um segredo (A)

Sorrisos bonitos, olhares que se cruzam, palavras em vão, passos que encaminham.
Lágrimas, desespero, amor, ódio, inveja, ciúmes. Isto faz parte da vida, faz com que nos mantenhamos vivos.
Desenhamos caminhos com altos e baixos para termos a certeza que somos fortes, para percebermos os nossos limites.
Para alguns o céu é o limite, para outros um simples sorriso chega.
Quem quer o mundo, acaba por perder os pedacinhos mais importantes, aqueles momentos que parecem insignificantes, mas que são o mistérios, o segredo para um grande e sincero sorriso.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

oirártnoc oa oduT


Não devemos julgar tudo por garantido.
Um dia quando menos estás a espera, a tua mão fica vazia, a rua onde costumavas passar torna-se desconhecida e não sentes nada.
Por mais estranho que pareça não tens reacção, não gritas, não choras, não destróis, mas surge-te uma enorme e inexplicável tristeza.
Imagino-me noutro sítio, com outras pessoas, com novos sentimentos e palavras tão diferentes contudo como não sou fraca, respiro fundo e não desisto.
Apesar da primeira impressão não ser a melhor, uma mudança é sempre boa.
Afasto-me de quem não se preocupa comigo, de quem nem se quer olha para mim, apesar de ter dado tanto de mim a esse alguém, hoje desisto dessa pessoa pois ao contrário dela eu tentei.

O meu coração a cada dia que passa tem diminuído.
Sinto-me a sorrir ao contrário.
Sinto-me a descer a escada.
Sinto-me a apagar um livro.

Fala e reage enquanto tens tempo, pois o tempo apaga as feridas, mas quem é que apaga as feridas do tempo?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


' Parabéns, Parabéns, hoje é o teu dia, o teu dia mais Feliz...'


Cada ano passa, muito mais rápido que o anterior, mas apesar disso olhando nos teus olhos não se nota nada, não se nota diferença.

Relembrando quando nos conhecemos, um rapaz solto e leve, será sempre esta imagem que terei de ti.

Se fosse contar as vezes que me puseste a rir, faltavam-me dedos.

Se fosse esrever as vezes que mostras-te disponível para me ouvir, falhava-me a tinta da caneta.

Mereces tudo o que desejares, mereces realizar os teus sonhos e Mereces ser Feliz.



Parabéns ( :

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aqui

Mesmo que não me fales, mesmo que não olhes para mim, estarei sempre perto de ti, estarei sempre contigo, sempre segura como um porto de abrigo.
Dou-te o que tenho em mim, sem pronunciares uma palavra e sem desviares o olhar, aceita, guarda na tua mão bem fechada, como se de um tesouro se tratasse. Esconde de baixo da tua almofada e por mais que te tenha magoado, nunca esqueças que estarei sempre aqui.

quarta-feira, 28 de julho de 2010


«O escutismo é uma Filosofia de Vida »


Pega na mão de uma criança, dobra-lhe o lenço, admira o seu sorriso de agradecimento.

Canta com o teu grupo de amigos, enquanto te surge imensas memórias.

Ouve as palavras de um certo alguém e controla as tuas lágrimas.


Vive o Escutismo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Hoje.

Hoje, por muito que tente explicar por pequenas palavras o que sinto e quero duvido que seja possível.
As palavras não me saiem com a mesma facilidade de sempre, o que é estranho, talvez ande desorientada, um pouco perdida.
Por muito que queira olhar para trás e perceber onde errei, não me surge força para isso.
Por muito que queira dizer o que fiz de errado, as frases chocam e não se entendem.
Por muito que queira escrever, sinto que nem isso hoje me ajuda, nem me sinto capaz para tal feito, sinto que daqui resultará um pequeno texto sem qualquer qualidade, vindo de um pequeno ser sem nexo algum, sem uma linha de orientação, sem um tema preciso, sem nada e sem qualquer coisa.
Posso pensar e dar mil voltas a esta pequena cabeça e não entendo.
Não entendo o facto de ser assim, de ser isto, de ser hoje, de ser agora.
Não entendo o porquê.
Não entendo o para quê.
Era tudo mais fácil se vivêssemos num mundo de amnésicos, agíamos e esquecíamos.
Não criávamos relações, não nos magoávamos, não nos iludíamos, não nos desiludíamos e mesmo por um dia ou dois, seríamos felizes.
Daquelas felicidade verdadeiras que já tão poucas pessoas sentem e conhecem.
Demonstraríamos sorrisos verdadeiros, daqueles que também já são tão pouco comum neste mundo de hipócritas no qual vivemos.
Nascemos com força para superar tudo, mas será mesmo que superamos... ou apenas guardamos essas mesmas coisas numa caixa cujo o nome é mesmo " superado".
Como é que é possível, alguém conseguir magoar tanto outro alguém, sem gestos apenas palavras.
Como se fosse um «Todo poderoso» sendo nós lacraios, seguindo ordens e obedecendo.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Dia

Como qualquer certeza, no momento considera-se certeza absoluta, com o passar do tempo mesmo pouco que seja vai deixando de ser.
O silêncio desperta-te todas as manhãs e adormeces ao som de vários barulhos.
Caminhas num chão que nem sempre é seguro, sentes o vento que nem sempre é frio.
Sentas-te num canto, julgando o sitio adequado para reflectires e flectes as pernas.
Encaras cada dia como se de um jogo se tratasse, ganhas, perdes, sorris e enfraqueces.
Todos os dias sentes-te, todos os dias andas, todos os dias falas, todos os dias vês, tal como todos os dias sentes e todos os dias ouves.
Quando ouves, cresce em ti uma esperança e os teus olhos brilham.
Mas no final do dia, surge uma dúvida incontrolável, perguntas-te se valeu a pena.
E quando a noite cai, pousas a cabeça na almofada e sonhas, crias o teu próprio mundo, com um chão fixo, com um jogo ganho, com uma luta justa e com um sonho realizado.
São só uns segundos...

domingo, 4 de julho de 2010

São dias.

Um dia quis mudar, abrir a porta de outro mundo, quis esquecer quem fui, o que tinha feito.
Quis apagar os sonhos e ilusões, quis aprender com os erros, quis mudar o futuro, quis nunca mais lembrar do passado.
Mas como não quis ser perfeita, neste meu novo presente, cometi erros, sonhei, fiz sonhar, iludi e desiludi-me, lembrei do pensava que tinha esquecido, afinal não mudei o futuro, mas alterei-o de alguma forma.

sábado, 3 de julho de 2010

Por vezes.

« Fechei os olhos e tentei dormir, aquela dor não deixou...»

Por vezes perco-me entre o que vivi e o que gostava de ter vivido.
Entre o sentir-te aqui e pensar em ti, entre o ver-te e o imaginar-te, entre o ouvir-te e o iludir-me.
Por vezes queria o que não é possível, falar contigo e obter resposta, contar-te coisas e saber que me ouves.
Por vezes, gostava que tivesses cá, que te orgulhasses de mim, que lesses o que escrevo, gostava que pensar em ti não me fizesse chorar, que soubesses porque sorrio, que me abraçasses, que me ligasses, que me desses os parabéns e desejasses um Feliz natal.
Por vezes, imagino como seria se acordasse e estivesses por perto, o que te diria, o que faria, o que pensaria.

« Não choro em frente á minha mãe, eu que gosto tanto dela, mas esta dor não quer desaparecer...»

Sinto-te em mim como eu estou em ti.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Dá.

Segue a tua vida, não olhes para trás, vive intensamente porque o tempo não volta.
Acredita que tudo é possível, partilha, canta, sorri, dança, fala, pensa.
Conhece-te e dá-te a conhecer.
Torna-te melhor a cada passo que dês, ouve com atenção o que te querem dizer.
Diz devagar o que queres transmitir, sente com carinho cada momento que te marque.
Mesmo com o sol demasiado quente, diverte-te, relembra conversas sem nexo.
Não te arrependas das caminhadas que percorreres.
O futuro é um enorme texto, escrito por alguém mas ditado por ti.
Reúne todas as tuas forças e age, faz diferença, marca a tua presença.
Olha nos olhos de alguém e demonstra mil palavras.
Sorri para alguém e pensa.
Fala para alguém e sonha.
Sonha com alguém e sê Feliz.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pessoa.

Somos pequenos e grandes, responsáveis e irresponsáveis, conscientes e inconscientes.
Julgamos o errado por certo, caímos, levantamo-nos e voltamos a cair.
Julgamo-nos donos da verdade e que a mentira reside noutra localidade, talvez até noutro planeta.
Julgamos que a mentira não nos afecta e que as nossas atitudes irracionais não trazem consequências.
Guardamos no fundo do coração acontecimentos que pretendemos esquecer.
Somos livros numa biblioteca antiga, guardamos histórias muitas vezes sem sentido.
Os sentimentos trazem-nos á memória coisas que nos marcaram, o coração acelera, as pernas enfraquecem e deixamos de acreditar nas nossas certezas.
A Saudade existe quando não vês um olhar, quando não ouves uma palavra, quando sentes a ausência daquela presença.
É aí que percebes que o teu orgulho foi demais, que devias ter dito, que devias ter olhado, que devias ter escutado, que devias ter ido atrás e que devias ter lutado.
Não devias ter desistido, nunca devias ter feito força para esquecer, nunca devias ter guardado, nunca devias ter fingido e nunca devias ter posto o orgulho á frente do sentimento.
Cobardia é falta de coragem para assumir os seus erros, para admitir que falhou, que foi fraco.
O arrependimento distingue o que foi feito do que ficou por fazer, do que foi dito e ficou por dizer.
A Tristeza diz-nos que falar ajuda a alterar e a evitar muita coisa.
A sinceridade só ajuda se for no momento exacto, não um tempo depois.
Um pedido de desculpa é o ínicio mas jamais mudará seja o que for.
Um obrigada por tudo, por nada, por alguma coisa e por coisa nenhuma.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sonhos

Quase todos os dias sonhamos. Mas o que é sonhar?
Passar horas, dias e até anos a imaginar algo que pode nem acontecer, lutarmos tanto para isso e no fim não recebermos o prémio merecido.
Um dia acordamos, ouvimos uma música várias vezes consecutivas ao mesmo tempo que pensamos nesse bem dito sonho e como nos vai fazer feliz.
Nessa mesma noite, adormecemos com as lágrimas a invadirem-nos os olhos porque o sonho não passou disso mesmo de sonho que significa acreditar e querer algo que pode não se realizar.
Julgamo-nos sem objectivos se não tivermos sonhos, mas se os tivermos sentimo-nos desiludidos connosco, com os outros, com todos e com ninguém ao mesmo tempo.
Adoro escrever, adoro música, adoro ler o que escrevo e de cantar o que oiço.
Se sei escrever? Não sei se sei. Se sei cantar? Receio que a resposta seja não.
Apesar de adorar estas coisas, o meu sonho é bem distinto disto, consiste em algo mais formal, baseia-se na palavra Justiça.
Os sonhos não são justos.
Nunca imaginei ter outro sonho que não este, de sorrir por outra coisa, de me sentir realizada com alguma coisa diferente.
Juntar as palavras e compôr textos agrada-me imenso, trata-se de arte, mas se quero fazer desta arte um sonho?! Nunca sonhei com isso, mas a justiça também surpreende.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Este dia é teu.


Podia preencher este espaço cheio de frases daquelas que tanto dizes que são perfeitas, mas mesmo assim não iriam demonstrar nem metade do que significas.

Fazes parte daquele grupo restrito de pessoas por quem eu fazia e dava tudo.

Tens o dom de dizer a mais comum palavra mas sempre no momento certo e de me fazer sorrir.

Confio em ti como confio em mim, sei e sinto que jamais me desiludirias.

Este dia é teu acompanhado por uma nova estação, és uma brisa de ar fresco.

Se pudesse realizava todos os teus sonhos, fazia-te sorrir todos os dias e construía-te o teu melhor futuro.

Vejo em ti um abrigo, desde daquele dia tão imprevisível, sempre foste um dos meus melhores motivos para preencher as linhas do meu caderno.

Cresce, aprende, ensina mas nunca esqueças. Dá, recebe e partilha.

Mostra, esconde e sê verdadeiro. Sorri, olha, ouve e diz o melhor que souberes.

Pensa e diz-me ( ;

Não te iludas mas principalmente nunca te desiludas.

Que seja este dia uma pegada comparado com os dias que ainda tens para percorrer.

Estarás sempre comigo, seja qual for o lugar.

Afinal não mudei o futuro mas alterei-o de alguma forma (A)


Parabéns ( :

terça-feira, 15 de junho de 2010

Palavras

Hoje talvez o sentimento de satisfação não esteja a invadir a maior parte dos corpos.
Se ao menos o líquido que nos corre pelas veias simbolizasse certezas absolutas, agradecia imenso e muitas vezes.
Porém, apesar do sonho ser fruto da nossa imaginação e só depender dela, como já diz alguém, algures numa daquelas obras que fomos ouvindo com frequência, e que as asas do sonho são as únicas que não são visíveis, duvido que o meu sonho se realize.
O sentimento de esperança neste grandioso momento encontra-se escasso -para não referir pior- a única solução seria uma deslumbrante memória fotográfica.
Se alguém por ai já nos via por dentro, não estou a pedir muito, ou será que estou.
Por vezes perco-me entre personagens reais e fícticias. O Senhor vindo num cavalo branco num dia de nevoeiro é símbolo de esperança, de formas diferentes para dois autores.
E nós sem culpa nenhuma do que eles acham e do que já aconteceu, iremos ter os nossos conhecimento á prova, amanha, exactamente, amanha «É a Hora!».
Porém o que me deixa mais indignada, é que estou nas mãos de alguém que nunca vi, e nem devo ver, pelo menos que saiba.
No entanto, se um dia passar por alguém com um enorme peso na consciência, saberei.
E o pior de tudo, é que amanha não é o último!

domingo, 13 de junho de 2010

São coisas

Havia muita coisa para referir, nem metade foi dito, nem metade ficou por dizer.
Havia muita coisa para sentir, mais de um terço foi sentido, o resto ficou garantido como recompensa do passado.
Havia muita coisa para lembrar, nada foi relembrado, tudo foi guardado como se o tempo dependesse disso.
Havia muita coisa para mostrar, e por estranho que pareça, mostrou-se.
Havia muita coisa para escrever, mas as palavras eram escassas.
Sempre houve muita coisa, apenas não fomos rápidos o suficiente para termos consciência disso.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Noite

Uma noite (quase) como as outras, com um toque mais caprichoso, mais empenhado, com um grau de entrega superior ao habitual.
Será por ter sido a única? Não o facto de ser uma noite com lua, pessoas sorridentes e adereços, mas com «estas» pessoas, «estes» sorrisos, talvez seja isso.
Para um dos nossos últimos dias a terra girava normalmente, e por ser (quase) uma noite como as outras recorremos á rotina habitual, aposto que foi para a nossa consciência não ter noção que era a «tal» noite, aquela pela qual esperamos a algum tempo, aquela que marca o fim de um longo período da nossa vida.
Bem, pensando melhor, acho que prefiro enganar-me.
A noite passada foi uma das muitas que virão e estas pessoas irão estar sempre comigo, os sapatinhos de Cinderela estarão ali, exactamente ali, já mais noutra casa, noutro lugar, claro que não! E ninguém muda, ninguém muda não mudam porque não quero pensar nisso.
Foi uma noite « com Paris á Janela».
Enganei-me?! Ups:x
Pelo menos fui Feliz (A)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Prova

Hoje foi a prova que o que começa bem pode acabar ainda melhor, de forma inesperada passo a referir.
Viver a vida com uma « Estupidez natural e tranquilidade ». O hoje é o ontem mas definido, conhecido e já vivido.
E para a saudade ser mais «abastecida» basta ter uma enorme «aderência» aos momentos passados.
Acreditem, os momentos passam a ser recordações em fracções de segundos, literalmente.
E hoje foi um dia de provas, uma das quais foi que não somos conflituosos, não somos desunidos, somos apenas diferentes mas que se apoia, que se une, que se conhece e que entrega tudo o que tem, mas quando deve ser.

O meu coração hoje sorriu ( :

terça-feira, 1 de junho de 2010

Auto-de-Fé

Neste mesmo momento sinto-me como se amanha fosse o meu auto-de-fé, não um de verdade mas como se fosse. O que vai ser parecido é a quantidade de gente a olhar directamente para mim, tão ou mais nervosas que eu. Umas a desejarem que corra tudo bem , agooora outras quanto pior for, melhor.
Agora mesmo não tenho noção se o amanha vai correr bem , ou me vou enrolar tanto que as palavras vão-me saltar como abelhas á procura do mel, tenho que admitir que não serei a única neste estado.
Bem, esperemos que o Santo ofício Escolar tenha compaixão para comigo (A)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Balança

A Balança está desequilibrada.
A força da injustiça faz com que se perca a capacidade de acreditar.
Existem coisas erradas, na terra, no mar, no vento, até as estrelas estão baralhadas.
Existem loucuras e palavras sem sentido, pensamentos sem fim.
Apesar do aumento das frases, não há respostas.
Coisas em vão, como o vento que te bate na cara num dia de verão.
A situação repete-se e as personagens representam como é hábito, com um coração cheio de nada.
A caneta mudou de cor, o caderno continua a ser preenchido, enquanto que a vida só não pára neste momento, pois já se encontra parada.
Os semáforos fecharam, enquanto esperamos pela prioridade, pela janela ouvimos risos mas não sentimos nada, vemos mas não queremos ver.
O esforço é grande e a nuvem da desilusão mais uma vez escureceu enquanto que a água é tão simples.

sábado, 29 de maio de 2010

Sinónimos

Cada um de nós terá sempre uma música que nos faz chorar de saudade ou de alegria.
Em cada um de nós existe um pedaço do coração que está magoado.
Cada um de nós já se enganou com o vento e o mar.
Cada um de nós já perdeu o brilho no olhar, já se sentiu frustrado, desiludido, sozinho.
Cada um de nós já parou em silêncio e percebeu que tem que ser forte.
Cada um de nós num momento teve uma mão cheia de nada e no outro a seguir, havia mais que 5 palavras escritas numa folha.
Cada uma significa um caminho, um motivo para ser forte, um sonho, uma vida.
Cada um de nós resume-se a uma pessoa só.
Uma sombra livre, que pede para a levarmos connosco.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

' Anjo da Guarda '


' Oh meu anjo da Guarda faz-me voltar a sonhar...'
Fazes parte de mim quase desde sempre, seja qual for a forma do meu coração, a cor vermelha és tu num sentido figurado.
Se eu fosse um caderno tu serias parte das minhas linhas, se tivesse 4 anos tu serias a pessoa que me empurrava no baloiço, é em ti que confio para nunca me deixar cair.
És o meu orgulho, és o meu melhor sentimento.
Aqui não vou guardar palavras, contigo não vou guardar lágrimas que surjam como um sentimento de saudade antecipado.
Algum tempo que temos uma viagem marcada, a Saturno, será?! Não é longe se formos de mãos dadas, se manteres esse jeito de marcar, essa forma de agradar, essa magia que tu sabes tão bem.
Vou ter tantas, mas tantas saudades tuas, não são palavras vazias é um sentimento bem cheio.
Conheces-me melhor que ninguem, conheces os meus gestos, palavras e até os olhares.
Já dirigi palavras ao vento, já brinquei de mãos dadas, já fiz um balão voar, já corri desalmada, já ri como uma menina, acreditei em fadas e sonhei, já andei de baloiço e voei. Já me escondi, já me assustei, tive medo do escuro e cantei. E em todos estes momentos contei contigo, confiei em ti e uma das figurantes foste tu.
Os sorrisos criam-se não se adoptam, o amor ganha-se não se empresta e a confiança adquire-se não se cabúla.
Ensinaste-me o melhor dos significados da palavra amizade, podes contar comigo para além do sempre.
O meu melhor truque para voar és tu.
ps: Daqui a 5 anos irei escrever algo muito melhor só para ti, é a minha esperança.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Medo

O medo esconde e é refúgio de segredos, é silêncio na solidão.
Medo é fraqueza guardada, omitida a qualquer gesto ou palavra. Demonstra-se com olhares perdidos e sons iludidos, força de fingir.
Coragem, verdadeira até um ponto, até mudar de parágrafo ou chocar com uma vírgula, sentir a dor de lutar, repetir a culpa de magoar, não aceitar falhar.
Desconfiar dos actos mais vulgares e imprimir vezes sem conta uma folha em branco.
Tentar despedir e esquecer de tal.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Meu Mundo

Tenho o meu mundo, que guardo só para mim, numa caixa de tesouros.
Mantenho-me assim, até o lápis se apoderar de mim.
Já o dividi e não gostei do resultado, já o esqueci ou me iludi, ele existe e mantém-se sempre ao meu lado ou em mim.
Por vezes infrinjo as minhas próprias regras e dou de mais o que tenho pouco, ou então, sou de mais e tu és tão pouco.
A janela abriu-se suavemente, a tua voz sente-se tão presente, o teu olhar dá-me tudo e ensinas-me o que queria e não sabia.
Desenhas a Banda desenhada mas o final sou eu que o escolho.