terça-feira, 15 de junho de 2010

Palavras

Hoje talvez o sentimento de satisfação não esteja a invadir a maior parte dos corpos.
Se ao menos o líquido que nos corre pelas veias simbolizasse certezas absolutas, agradecia imenso e muitas vezes.
Porém, apesar do sonho ser fruto da nossa imaginação e só depender dela, como já diz alguém, algures numa daquelas obras que fomos ouvindo com frequência, e que as asas do sonho são as únicas que não são visíveis, duvido que o meu sonho se realize.
O sentimento de esperança neste grandioso momento encontra-se escasso -para não referir pior- a única solução seria uma deslumbrante memória fotográfica.
Se alguém por ai já nos via por dentro, não estou a pedir muito, ou será que estou.
Por vezes perco-me entre personagens reais e fícticias. O Senhor vindo num cavalo branco num dia de nevoeiro é símbolo de esperança, de formas diferentes para dois autores.
E nós sem culpa nenhuma do que eles acham e do que já aconteceu, iremos ter os nossos conhecimento á prova, amanha, exactamente, amanha «É a Hora!».
Porém o que me deixa mais indignada, é que estou nas mãos de alguém que nunca vi, e nem devo ver, pelo menos que saiba.
No entanto, se um dia passar por alguém com um enorme peso na consciência, saberei.
E o pior de tudo, é que amanha não é o último!

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