quinta-feira, 30 de junho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Referências.

Pus-me hoje a pensar e a ter noção de quanto tempo já passou. Não foi nenhuma eternidade, mas posso dizer que já foi algum tempo.
Porém, passe o tempo que passar, já cheguei á conclusão de que me lembrarei de tudo ao pormenor, desde palavras a datas, do principio ao fim. Ainda não percebi se isso é algo bom ou apenas mais uma forma de me torturar, no entanto sei que não posso exigir de mim algo que ainda não estou preparada para dar, ou neste caso para fazer desaparecer.
Mas bem, adoro borrachas e tenho muitas, de muitas formas, de vez em quando uso-as nos meus textos, mas se tivesse a oportunidade de apagar algo na minha vida, não o faria. Não era falta de coragem, apenas não tenho razões para o fazer.
Como já disse uma vez, no meio de uma conversa, o que arde cura, o que magoa faz crescer.
Lamento que tenha um pedido de desculpas e um obrigada por dizer, mas ouvi hoje que temos por hábito nos esconder do sofrimento apesar da dor nos fazer sentir mais pessoas.
O meu coração já acalmou um pouco, vou tendo paciência e vou esperar por ele,é fácil fazer pelos outros o que gostávamos que fizessem por nós.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

I'd wanted you to know

Quando se sentia a força correr pelas veias, quando se sentia o bater da felicidade. Quando me arrepiava e sentia frio. Quando o vento de frente me gelava a cara e quando a chuva me molhava o cabelo.
Era assim, aquela rua que se seguia, brilhava de esplendor e agora sente-se o perfume de uma liberdade frustrada.
Apesar de fazeres o teu melhor sorriso, pores o teu melhor relógio, escreveres as mais perfeitas frases, abraçares, dares, desfrutares, sonhares, acabas sempre por pensar que vives presa a uma liberdade de fantasia.
Lembras-te que ocupas a cabeça, mas o coração está desocupado.





http://www.youtube.com/watch?v=HqI0DBoMgJU

domingo, 5 de junho de 2011

Eu já...

Já dirigi palavras ao vento, ja brinquei de mãos dadas, já fiz um balão voar, já tirei petalas a um malmequer, já corri desalmada e cai no chão. Já fiz castelos na areia e vi as suas muralhas serem destruidas pela mais comum onda. Já conheci pessoas, já me dei a conhecer, já fui fraca e me apaixonei por um olhar, já senti o suave toque de uma mão quente, já ouvi palavras em vão e vivi no preto e branco.
Já conheci o efeito secundário de uma lágrima e contei as estrelas do céu. Já ri como uma menina, acreditei em fadas e já sonhei. Já andei de baloiço e voei.
Tive imaginação e criatividade, dei nomes a bonecas e chorei por um pássaro.
Já me escondi, já me assustei, tive medo do escuro e cantei. Já escrevi cartas, li poemas, fiz teatro e dancei. Já senti a pior das dores e tive a maior das forças.
Já chorei, calei, gritei, amuei, sofri, sorri, cai e levantei-me, já odiei, desprezei, menti, amei e gostei.
Já me apoiei, falei, trabalhei, esforcei-me, já esqueci, esperei e tornei-me, já me senti angustiada, magoada, traída e sozinha.
Já me perdi, confiei, admiti, iludi-me e desiludi-me, já fui considerada amarga, irritante, fria, insensivel e arrogante. Já me elogiaram e já me mentiram.
No fim, já apaguei, eliminei e nunca mais lembrei, no entanto, sonho, corro, salto, sorrio, escrevo, falo, preocupo-me, oiço e luto.
Concluindo, crescer requer demasiado esforço.

sábado, 4 de junho de 2011

Quando tudo é em vão, compensa a inspiração.

quarta-feira, 1 de junho de 2011