domingo, 20 de abril de 2014

Eu.

Vem. Que o tempo venha, devagar, devagarinho, para que o choque seja pequenino e para que as feridas não voltem a arder. 
Eu espero. Que seja como tanto imagino, com todas as palavras e com as músicas de fundo adequadas.
Eu sei. Que a minha memória vai-se desvanecendo, vou perdendo pormenores e ainda bem.
Eu quero. Que tudo continue diferente, que me sinta mais e melhor, que tenha uma ingenuidade q.b e um sorriso com timidez. 
De todas as coisas do mundo, o que me alivia é que o mundo gira e com ele existe um efeito boomerang, um vais ou ficas.
Com tudo o que já foi, o que está a ser e o que ainda virá, eu quero-me aqui, a mim, completamente inteira, e inteiramente completa, sem apagar alguma parte de mim por escrever frases erradas. 
Eu estou aqui.

sábado, 12 de abril de 2014

Volta só por um segundo




"Volta para bem dos meus medos, preciso de ti nos meus dedos...
Porque sem ti não consigo, volta para me dar sentido... só te peço que voltes (...)
Mas tu não voltas, partiste para outro mundo"

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Olhemos.


Olhemos, olhemos com olhos de ver o que realmente importa. Deixemos a presunção de quem acha que é imune a qualquer coisa, qualquer palavra, que nada nem ninguém lhe afecta. Sinceramente ninguém quer saber disso, porque não é verdade. Não existe ninguém auto-suficiente, portanto o melhor é rebentar essa bolha que existe à vossa volta e pular para fora, ver as coisas tal como são, tal como devemos ver, tal como devemos sentir. O mundo é muito mais do que o nosso quarto, a nossa casa, o nosso curso e o nosso grupo de amigos, as coisas não giram à nossa volta. 
É importante existir pessoas que sentem as coisas á flor da pele, que se emocionam, que vêem o que está errado, é disso que temos falta, que exista uma sensação desconfortável nas pessoas quando uma situação não é certa, e depois disso que haja atitude.
Mas questionem-se, nunca devemos parar de tentar perceber o sentido das coisas, não nos devemos entregar ao monótono, quando isto acontece morremos aos poucos e levamos sempre alguém connosco.
Sintam, não se tornem fantoches da vossa própria vida, como se vissem tudo a passar como se fosse apenas um tema para uma canção ou poema.  

quarta-feira, 9 de abril de 2014

?




"Vejo pessoas sem saberem pra onde o mundo vai... Que mundo é esse que ninguém entende um sonho?"

terça-feira, 8 de abril de 2014

Bombeamento do coração

Existe uma necessidade gigantesca que o coração bombeie, e ele bombeia vezes sem conta não por querer, mas por isso mesmo, necessidade. 
Será que a vida é isso mesmo? Uma mera necessidade, vazia, inconstante  e se assim não fosse estaríamos todos num coma incompreendido?
É isto, e o facto de acreditarmos que sabemos o que nos faz feliz. Mas no entanto, é difícil fazer uma lista das coisas que gostamos, mas fazemos com facilidade uma lista sobre o que queremos e imaginamos que nos fará feliz: muito dinheiro, uma grande casa, um bom carro e um corpo todo delineado. Podemos fazer esta pergunta a várias pessoas, dos vários cantos do mundo que a resposta não vai ser muito diferente desta, colocamos os sonhos de criança de lado perante a possibilidade de ser rico. Contudo, será mesmo que iremos ser felizes e estaremos satisfeitos com o que fazemos enquanto tentamos juntar o valor "ideal" de dinheiro?
E se pensássemos no que perdemos enquanto corremos atrás de algo que desconhecemos? Perdemos tempo com coisas que não gostamos, perdemos o tempo para estar com quem realmente nos sentimos bem, perdemos a capacidade de lucidez, perdemos a razão para que o coração bombeie sem ser por necessidade, perdemos a coragem de nos sentirmos vivos, porque estar nesse coma é muito mais fácil e comum a toda a gente, e vamos admitir que quem foge a regra é estranho.
Mas vamos fugir a regra, vamos dar verdadeiras razões para o nosso coração bombear e para desentupir todas as veias obstruídas por coisas que imaginamos que nos fazem bem, e vamos enche-las de coisas que sabemos que nos farão bem.
Vamos sentir o que a vida tem para nos dar, vamos fazer o que nos proporciona sorrisos e adrenalina, vamos abraçar o que nos permite acordar todas as manhãs como se fosse sábado e o sol estivesse radiante.

Vamos provar que somos dignos do bombear do coração para que ele bombeie mais e mais com sentido. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014


E foi o final mais "sem palavras". A sério que se levou a última temporada todinha no fim-de-semana do casamento da Robin e do Barney, para depois eles se divorciarem super rápido? E para não falar da morte da Tracy, não podia ter havido uma decisão mais ridícula, quer dizer 9 temporadas para se descobrir quem era o amor da vida do Ted e quando finalmente estão juntos, encaixando-se como uma luva, ela morre? E o Ted afinal continua apaixonado pela Robin, então a parte em que ele diz que ama a Tracy sempre, em todos os segundos, é o que? Lazer? Mas onde é que os autores da série tinham a cabeça? Claro, e depois existem os pequenos pormenores que acham que ninguém repara, como o facto do Ted se dirigir logo à Tracy como " és a colega de casa da cindy", como é que ele chegou a essa conclusão? Podia ter sido pelo guarda-chuva, se ele não tivesse reconhecido o guarda-chuva só a meio da conversa. 
E o que acontece a Lily? Vira dona de casa, mãe de três filhos? BAH!
Barney engravida uma rapariga, da qual nem sabemos o nome, não poderia ter sido mais sem sentido, no entanto admito que a parte dele com a bebé foi a mais comovente. Não perdoo o facto de terem juntado de novo Ted e Robin, eles já tinham dado tudo o que tinham a dar. Se queriam surpreender o público, fizeram um óptimo trabalho mas pela negativa, fizeram uma série de comédia que muitas gargalhadas proporcionou acabar de uma forma quase trágica: a mãe morre e os amigos ficam todos separados. Sem lógica!