terça-feira, 24 de junho de 2014

V.


Hoje venho falar de alguém que me enche o espírito, o coração e o sorriso. Ele não tem muito jeito para as palavras, mas é um artista com todos os ossos do corpo. Com um caderno e uma caneta demonstra o que os nossos olhos veem mas o que o seu coração grita, e bem alto.
Ele é nobre, lutador, e ,para mim, uma das melhores pessoas do mundo. Tudo o que conseguiu foi pelas suas mãos, suor e muito talento. Tem uma forma de encarar a vida que se baseia em não cruzar os braços e de andar pelas suas próprias pernas.

Faz o que faz da melhor maneira possível, pelo sonho de ser Arte, porque a arte é respirada pelos seus poros e ele adora. 

Tenho orgulho nele, porque não é preciso ser-se doutor para se ter sucesso, porque ele faz filosofia com imagens, porque ele tem um amor imenso dentro dele e porque ele é um pouco meu.


domingo, 22 de junho de 2014

Agora.

Todos os dias vemos coisas novas e todos os dias pomos mais em nós nas coisas que queremos. Em cada dia que passa devemos ser capazes de dar passos sozinhos, de mostrar pelos membros o que o coração quer gritar. Apesar de muitas vezes termos dificuldade em admitir que vivemos presos no mesmo quadrado de sempre e que escondemos os nossos sonhos de baixo da almofada, devíamos tirar um tempo para controlar a respiração, acalmar os músculos e pensar.
É verdade, pensar no sentido de cada dia para nós, pensar no que nos trava o riso e prende a emoção, porque a vida é agora e devíamos ter a obrigação de homenageá-la.
Será que o reflexo no espelho é o que gostaríamos de ter sido?

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mar e Maré

Em tempo de Mundial fala-se de futebol, não só do conceito de bola a rolar mas também dos sonhos nos pés. E tudo isto lembra-nos os nossos sonhos de crianças, e todos os dias procuramos heróis portugueses, procuramos quem nos represente da melhor forma e atitude, e por falta de tempo para viver o agora e ver quem nos envolve, continuamos numa procura exaustiva de quem no fundo não quer uma resposta.
A garra anda por ai e temos que atirar areia para as nuvens escuras que embrulham o nosso país e nós mesmos, de forma a destaparmos o povo bravo e guerreiro, "com mais de três metros de altura", que descobriu terras e ergueu cravos, e que acredito que ainda deambula na Ocidental Praia Lusitana. 

Partilho, algo que merece ser partilhado, um exemplo dos tempos modernos.



quarta-feira, 11 de junho de 2014

Modus operandi

Em cada casa uma alegria, em cada casa uma tristeza, em cada casa um destino, em cada um de nós uma forma de olhar.

Umas pintarolas meio baralhadas com as suas cores certas, ou pela falta dela, umas pintarolas que não são bem smarties e nem sabem bem o que são.

Mas em cada árvore algo nasce de novo, em cada brilho nos olhos, nasce algo de muito valor. O que cai fica mais forte, o que vai aumenta-nos e o que fica, é nosso.

Em cada boca uma verdade, em cada olhar um sentimento.





terça-feira, 10 de junho de 2014

Portugal

Hoje é dia de Portugal, e como os "jovens são o futuro deste País" deixo por aqui umas dicas que nos podem ajudar.

Erros que se comete aos 20

Sinais errados transmitidos em silêncio

Espero que neste dia, tal como em todos os outros, ainda haja o sentimento de que Portugal é a nossa casa, e que nos sintamos capazes de o remodelar, tal como nos sentíamos quando nos perguntavam: " O que queres ser quando fores grande?"


domingo, 8 de junho de 2014

Para cá.


Não tenho certeza do que vem amanhã, mas o sentimento de se querer já é por si um passo pelo caminho certo.
Procuro no meio de dias cheios de mau tempo, o sinal que indique que não me encontro em sentido contrário. Enquanto houver esperança, existe vontade em fazer acontecer.
E ele vem, talvez camuflado, mas vem. Nem todas as pessoas o conseguem ver, porque não têm tempo para parar e observar, para parar e ouvir, para parar e pensar, sem ser o que lhe oferecem de bandeja. 

Mas vamos com o nosso jeito característico, ao som da melodia do nosso coração e vamos fazer à nossa maneira, sem ideias preconcebidas, sem adaptações. Vamos dizer o que nos vem na alma, sem que nos sintamos prisioneiros de nós mesmos.
Não sejamos apenas um livro com uma capa engraçada, que sejamos um livro que inspira.