quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A cada lua cheia tão cheia de simplicidade, tão incerta de uma novo dia.
A cada silêncio incontrolável sem poder para mais, sem poder para menos.
A cada desejo guardado sem vozes para os ditar.
A cada força interior sem imagem para a mostrar.
A cada olhar perdido sem opção para o encontrar.
A cada palavra pronunciada sem imaginar o seu significado.
Compensa-se por cada palavra escrita numa folha de papel, pela ingenuidade em acreditar, pelos sorrisos entregues, pela inocência, pela coragem em não desistir.
Num tempo, ora perto ora longe, talvez no fim do arco-íris, entre muitos tesouros era tudo tão certo e planeado ao pormenor.
Tudo calculado e as soluções eram diferentes, na formula apontada faltava o numero coerente.
As nuvens de algodão continuam a ser desenhos, as escadas degrau a degrau levam-te a níveis mais pequenos, contudo havia uma varinha com alguma magia, um baralho de cartas viciado, uma estrela de quatro pontas e um livro apagado.

Sem comentários:

Enviar um comentário