sábado, 3 de julho de 2010

Por vezes.

« Fechei os olhos e tentei dormir, aquela dor não deixou...»

Por vezes perco-me entre o que vivi e o que gostava de ter vivido.
Entre o sentir-te aqui e pensar em ti, entre o ver-te e o imaginar-te, entre o ouvir-te e o iludir-me.
Por vezes queria o que não é possível, falar contigo e obter resposta, contar-te coisas e saber que me ouves.
Por vezes, gostava que tivesses cá, que te orgulhasses de mim, que lesses o que escrevo, gostava que pensar em ti não me fizesse chorar, que soubesses porque sorrio, que me abraçasses, que me ligasses, que me desses os parabéns e desejasses um Feliz natal.
Por vezes, imagino como seria se acordasse e estivesses por perto, o que te diria, o que faria, o que pensaria.

« Não choro em frente á minha mãe, eu que gosto tanto dela, mas esta dor não quer desaparecer...»

Sinto-te em mim como eu estou em ti.

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