domingo, 30 de outubro de 2011

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Como já é hábito, sucede-se sempre algo que não se consegue alterar. Por mais que a consciência diga as palavras certas, são as mais erradas em frases com todo o sentido possível.
Não fosse tudo tão certo e tão conhecido ao pormenor, que o mais fácil torna-se difícil, e o difícil fica complicado de se interpretar.
Se pensar, mudasse tudo o que já foi e o que ainda está para vir, ocupávamos-nos mais em pensar que em agir sem eira nem beira.
Nada altera o ontem, mesmo com muita força de vontade, o hoje torna-se o ontem mas visto mais uma vez, o amanha é uma junção dos dois, mas sem perspectivas, sem ilusões, mas tem algo que antes não se conhecia, tem uma máscara que se formou entre o antes e o agora.
Quando escolhemos mudar, deixar para trás, desistir, quando decidimos dizer sem pensar, agir sem raciocinar, ser quem não queremos ser, criamos uma barreira que se torna espessa ao longo de cada dia sem voltar para trás e quando o tempo é demais fica-se além fronteira.
Devia ser obrigatório pensar a longo prazo para se ter noção das consequências que o tempo traz, deste modo ensinar o coração a lidar com elas, pois evitá-las vai para além das nossas capacidades.
Infelizmente.

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