Se eu fosse omnipotente, tentaria
dar mais a quem tem de menos mas não coisas tocáveis mas sim o que é invisível
aos olhos. Gostava de ser capaz de semear a esperança em corações vazios, de
ensinar o amor a mãos solitárias, de dar segurança a quem tem as pernas a tremer.
De mostrar que borboletas na barriga é algo inexplicavelmente maravilhoso, e
triste de quem não as sente, mas não dura para sempre torna-se em algo mais
maduro e esplêndido que pode durar uma vida inteira ou partir em pedaços cada
canto de um corpo e cada som de uma voz, porque, infelizmente, um homem com
força destrói a força do Homem.
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