É como se o tempo parasse e tentasses dizer-me algo, um adeus ou um ate já, ou simplesmente paras-te a ver-me passar. É como se guardasses, resistisses e não tivesses força para ir.
Podias tentar escrever e eu ate podia interpretar, não nos dias de hoje mas antigamente, quando as palavras tinham validade e faziam-nos deixar de respirar. Quando uma troca de olhares nos ponham a tremer.
Um passeio entre mãos cruzadas, com palavras embaraçadas e flores.
Quando um silêncio nos envergonhava e nos fazia esquecer.
Mas agora, quando fores, vais partir de mãos vazias sem algo para recordar, pois é um toque e foge, um vai e não volta, um momento perdido e então brinca-se.
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