domingo, 3 de abril de 2011

Complexidade

Perco-me, dás-me cor, fujo, sinto a tua falta.
Sorrio, estás comigo, vou com beijo de saudade.
Fico, ausência garantida, estou sem ti.
Falo, sons abafados, oiço, silêncio.
Um balão voa, sonhos caiem.
Mãos entrelaçadas, vazio constante, olhares cruzados, presença distante.
Toco-te, em ninguém, quero-te, quem?
Olá, Adeus.

Porque nem sempre as mesmas palavras têm os mesmos significados, dependendo do estado de espírito e da capacidade de ceder do coração perante o pedido da cabeça. Porque nem sempre a verdade é igual para duas pessoas, nem sempre a palavra”amor” têm o mesmo valor, por vezes um “adoro-te” quer dizer muito mais do que sete letras em conjunto. Por vezes destruímos o sentimento, devido á falta de coragem para o construir. Por vezes o coração diz algo que a cabeça não quer ouvir.
Nem sempre duas pessoas que vão lado a lado seguem o mesmo caminho nem têm a mesma intenção. O céu nem sempre é azul, se visto com os olhos do coração, nem sempre seguimos a hora do relógio.
Por vezes precisamos de tempo para ter tempo.

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