Gosto de bolos, das suas cores, formas e do que me fazem
sentir. Não me refiro ao facto de serem doces, e de isso alegrar o meu
organismo, mas sim á maneira como sinto que consigo controlar alguma coisa.
Naquele momento dependo de mim (e do meu olho para a culinária), misturo os
ingredientes como eu acho que devem ser e se não resultar, voltasse a tentar.
Controlo o açúcar ou o tempo de cozedura, mas é sempre feito
com amor que é sem dúvida o elemento mais importante. Se no momento não tiver
amor para dar não desista, apenas aconchegue o seu coração e dê-lhe tempo para
curar a mágoa que o corrói, depois conseguirá fazer o bolo adequado para o que
o seu amor estiver preparado.
Não siga as receitas á risca, o truque está em ser-se
ousado.
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