domingo, 17 de fevereiro de 2013

Doce


Gosto de bolos, das suas cores, formas e do que me fazem sentir. Não me refiro ao facto de serem doces, e de isso alegrar o meu organismo, mas sim á maneira como sinto que consigo controlar alguma coisa. Naquele momento dependo de mim (e do meu olho para a culinária), misturo os ingredientes como eu acho que devem ser e se não resultar, voltasse a tentar.
Controlo o açúcar ou o tempo de cozedura, mas é sempre feito com amor que é sem dúvida o elemento mais importante. Se no momento não tiver amor para dar não desista, apenas aconchegue o seu coração e dê-lhe tempo para curar a mágoa que o corrói, depois conseguirá fazer o bolo adequado para o que o seu amor estiver preparado.
Não siga as receitas á risca, o truque está em ser-se ousado.

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