sábado, 26 de novembro de 2011

20.11.2011

Parece que foi ontem, e no entanto nada é como antes. Perco-me entre as minhas reflexões, que me fazem parecer demasiado ingénua, querendo acreditar em olhares e palavras, fazendo sentimentos serem reflexos de acções.

Devíamos insistir mais nas relações, nem que fosse preciso recorrer a uma enciclopédia para nos compreendermos melhor, as diferenças não são necessariamente uma fraqueza, em qualquer que seja a relação, trata-se de um processo de aceitação e até podemos aprender e ensinar, só não se pode desistir devido a erros de interpretação.

Nem todas as pessoas analisam e acreditam nos factos da mesma forma, mas para tudo existe uma margem de erro e até prova ao contrário toda a gente é inocente, o problema é que quando se repete uma mentira vezes sem conta ela passa por verdade.

Tenho cem questões e não obtenho nem uma resposta, já que supostamente as minhas atitudes são a causa de todas as perguntas. Eu sei que devia ter a felicidade no bolso das minhas calças, mas acho que existem pessoas alérgicas á alegria dos outros, dá-lhes dores de cabeça, será que se lhes oferecer aspégic isso passa?

Uma coisa já me ensinaram, a confiança é como uma folha, depois de amarrotada, por mais que se tente nunca mais volta ao que era. É assim, que se perde o que de melhor se tem.

Estou extremamente triste, por me enganar tanto em relação a quem se aproxima de mim, a quem eu me dou e a quem tem tudo de mim.

É a inocência de uma criança que vê tudo como se fosse a primeira vez, que sofre como se nunca tivesse acontecido e o que pede é simpatia.

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